quarta-feira, 20 de junho de 2012

Nascimento dos dentes




Para muitos bebês (e seus pais), a chegada do primeiro dentinho não é lá muito divertida. Pode ser um processo longo e exaustivo. Os primeiros sintomas -- entre eles muita babação e uma boa dose de dor -- começam um mês ou dois antes do grande evento. Isso pode representar noites e noites em claro consolando a criança. Para aliviar o sofrimento, seu bebê pode começar a morder, mas não por hostilidade. Para melhorar o incômodo, você pode dar a ele alguma coisa para morder, como mordedores ou coisas geladas, ou massagear a gengiva dele com seu dedo.
As gengivas também podem ficar inchadas quando os dentes vão romper, e as bochechas do seu filho parecerão um pouco maiores. Embora os especialistas afirmem categoricamente que o nascimento dos dentes não causa febre nem
diarréia, a maioria dos pais diz observar esse tipo de sintoma. Como nessa fase também são comuns resfriados, gripes ou desarranjos intestinais, é melhor ficar de olho nos sintomas e levar a criança ao médico se ela não melhorar.

Para os mais sortudos (que não são tão poucos assim, felizmente), o nascimento dos dentes pode ser uma experiência quase indolor. Mas não deixa de ser uma transformação radical: numa semana seu neném tem um sorrisão desdentado, e na seguinte o branquinho já desponta na gengiva. Comemore o primeiro dentinho tirando muitas fotos, e anote a data do aparecimento como recordação.
A partir daí, os dentes vão surgindo um atrás do outro: primeiro os dois incisivos centrais de baixo, depois os dois de cima, em seguida os que ficam ao lado, e dali para o fundo. O desenvolvimento dos dentes é hereditário, por isso se você teve dentes cedo é provável que a mesma coisa aconteça com seu filho.

Não há nada que se possa fazer para apressar o surgimento dos dentes, mas dá para aliviar o incômodo do bebê. Primeiro, dê à criança alguma coisa para morder, como um mordedor. Se ele estiver gelado, o alívio será maior. Alimentos frios também podem ser benéficos, como frutas e iogurte direto da geladeira. Se a dor for evidente, você pode dar ao seu filho a dose indicada de um analgésico infantil como o paracetamol, sempre seguindo as orientações prévias do pediatra. Caso seu filho esteja com febre, ou não consiga se acalmar, é melhor levá-lo ao médico -- ele pode estar com alguma outra coisa, como por exemplo uma
otite.

Quando os dentes aparecem, é preciso mantê-los limpos. Durante o primeiro ano de vida do seu filho, você não vai escovar de verdade os dentes dele, mas tente passar uma fraldinha limpa ou uma gaze neles pelo menos uma vez por dia -- uma sugestão é incluir o hábito na rotina de antes de dormir. Existem também dispositivos para encaixar no dedo, exclusivamente para essa operação. Por falar em dormir, muitas vezes as crianças se acostumam a adormecer mamando. Tente evitar esse costume, porque os açúcares do leite (mesmo no leite materno ou no leite em pó sem adição de açúcar) podem fermentar, corroendo o esmalte dos dentes.
A água do sistema público de abastecimento, ou seja, a água tratada que sai da torneira, já contém flúor. O bebê vai ingerir esse flúor nos alimentos que você preparar. Como a quantidade de flúor nas águas minerais não é regulamentada, é preferível dar água filtrada e fervida ao seu filho, seja para beber pura ou para preparar a fórmula láctea em pó. (Texto retirado de BabyCenter Brasil - aprovado pelo
Conselho Médico do BabyCenter Brasil)




De Vovó para Vovó:  Hoje tia Jô descobriu o primeiro dentinho de Alice, minha neta. Quanta alegria!!!!


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Avós, babá, coleguinhas: como agir com quem deseduca seu filho?



Pode comer doce antes do almoço? Falar palavrão? Brincar de pula-pula no sofá? As respostas para essas questões –em geral, negativas– têm a função de indicar para a criança as regras estabelecidas pelos pais para sua educação. Assim, os "nãos" distribuídos por eles durante o crescimento do filho fazem parte de seu desenvolvimento.
 Durante parte do cotidiano da criança, porém, os pais não estão presentes para vigiar ou reforçar essas regras, deixando-a vulnerável às influências daqueles que não compartilham dos mesmos hábitos da família. São coleguinhas de escola que têm uma criação diferente; tios ou avós que permitem que as regras sejam quebradas, e babás que não conseguem manter a rigidez dos pais, entre outros.
 Diante dessa saraivada de influências, como os pais devem agir para impedir a "deseducação" das crianças? "Os pais precisam chamar a atenção dos filhos para aquilo com o qual não concordam e insistir no modelo certo", diz Cris Poli, educadora e conhecida por apresentar o programa "Supernanny", do SBT. A influência do mundo que rodeia a criança é forte, afirma a educadora, mas a educação dada em casa deve estar "enraizada no coração da criança". "Para isso, é preciso dar o exemplo, com firmeza, convicção e perseverança", diz.
 As crianças conseguem, desde cedo, diferenciar contextos e aprendem que podem se comportar de formas diferentes com avós, babá ou amigos, diz a psicoterapeuta Maria Tereza Maldonado. Na medida em que a criança percebe que dentro de casa há regras a seguir, reforçam-se seus alicerces.
 Por isso, em vez de impor regras a todo momento, o responsável pela criança deve ter em mente que não se pode proteger o filho contra tudo e a todo momento. "Os pais devem perceber que simplesmente não podem uniformizar o mundo", diz Maria Tereza, autora de “Comunicação Entre Pais e Filhos” (Ed. Integrare).
Lá pode e aqui não?
 "Ou se ensina aos filhos que o mundo é diferente ou deixa-os numa redoma, sem sair de casa", afirma Rosely Sayão, autora de "Como Educar Meu Filho?" (Ed. Publifolha). Isso quer dizer que os pais não devem deixar os filhos à própria sorte, mas ter flexibilidade para dizer que lá, na casa dos avós ou na escola, pode, mas em casa não.
 Além de administrar as influências externas, os pais também precisam acolher o resultado desse confronto de referências. Como reflexo de sua percepção de mundo, toda criança traz para o ambiente familiar argumentos contra as regras impostas pelos pais. Na casa da vovó pode, por que aqui não?, diz o filho.
 Os pais devem estar preparados para explicar as leis que eles mesmo criaram, o que colabora para o desenvolvimento da criança. "O filho vai usar as regras que ele vê fora de casa contra os pais para argumentar, chantagear. Isso faz parte do crescimento", diz Maria Tereza Maldonado. É preciso ouvir a argumentação. Pode ser uma oportunidade, diz ela, para que os pais reflitam. "As crianças crescem rápido, e às vezes os pais não percebem que, com o passar dos anos, as leis viraram superproteção."
 Com o aumento no número de separações nos últimos anos, a diferença entre o que diz o pai e o que diz a mãe também entrou em questão, visto que, afastados, os pais podem desenvolver critérios distintos para a educação da criança. Por isso, há casos em que, sempre que possível, vale buscar o consenso sobre comportamentos ou valores básicos.
Como lidar com as influências de...
Babá ou empregada
 "Os pais são responsáveis pela educação dos filhos e são eles que devem dizer à babá ou empregada o que tem de ser feito", diz a educadora Cris Poli. Se as opiniões são divergentes, pode haver diálogo. Mas se os pais não concordam com a atitude da babá ou da empregada, devem substitui-la. "Sei que às vezes é difícil, mas o que está em jogo a educação dos filhos."
Avós e tios
 Segundo Rosely Sayão, os pais não devem reclamar da relação de cumplicidade que se estabelece com avós e tios, muitas vezes baseada no rompimento de regras estabelecidas pelos pais. É preciso saber, afirma a especialista, que a responsabilidade de educar é exclusiva dos pais, mesmo quando os avós ou tios moram com a família ou tomam conta da criança em determinados períodos.
Coleguinhas
 Se o filho foi visitar um amigo, os pais devem deixar que as coisas aconteçam naturalmente e observar as atitudes da família. "Se não for conveniente, impeça que o filho frequente a casa", diz Cris Poli. Mas se não for nada demais, uma mudança na rotina não faz mal. "O que foi aprendido e praticado na família é mais forte do que a experiência esporádica". Além disso, é importante que a criança saiba que em outros ambientes existem outras dinâmicas. Afinal, nem sempre a criança poderá agir como se estivesse em casa. 




De Vovó para Vovó: vovós e vovôs, vamos combinar que nos dá um certo prazer em atender os desejos de nossos netos, não é verdade?  psiuuuu.... esse é o nosso segredo.








sexta-feira, 8 de junho de 2012

Como tratar a prisão de ventre no bebê?






Veja algumas alternativas para tratar da prisão de ventre:

- Faça exercícios no bebê. Para bebês pequenos, faça o movimento de bicicleta nas perninhas.
  Se o bebê já engatinha, coloque-o no chão por bastante tempo por dia.
- Massageie a barriga do bebê. Pressione com firmeza três dedos abaixo do umbigo, por cerca de três minutos.
- Para bebês que tomam fórmula em pó, pergunte ao médico se não pode trocar de tipo ou marca.
- Se seu filho come cereal de arroz, experimente trocar por outro tipo de cereal, como o de aveia. Ou só dê cereal misturado com frutas que soltam o intestino, como o mamão papaia. Papinha pronta de ameixa preta costuma ajudar.
- Use uma das estratégias favoritas das mães: deixar uma ameixa preta de molho num copo d'água durante a noite e depois dar a água ao bebê, ou ainda bater a ameixa junto com suco. Lembre-se de que bebê de menos de 1 ano não devem comer mel.
- Aumente a quantidade de líquido que o bebê toma. E prefira frutas e verduras que soltam o intestino, reduzindo a quantidade de banana e maçã, por exemplo.





De Vvó para Vovó: Sempre é muito importante conversar com o pediatra antes de tomar medidas para aliviar o desconforto do bebê.
E bom fazer uma lista de perguntas nas consultas de rotina para já saber o que fazer no caso de uma eventual prisão de ventre.






terça-feira, 5 de junho de 2012

Como lidar com o cão e como apresentar o bebê?





Primeiros dias do bebê em casa: como lidar com o cão e como apresentar o bebê?
Se todos se preparem adequadamente a chegada do bebê será tranquila
A chegada do bebê modifica toda a rotina da casa. Todos os esforços e atenção dos pais se concentram nos cuidados com a criança. No começo, pode ser muito difícil para o cão compreender essas mudanças. Sendo assim, é preciso condicionar o animal corretamente, para que ele aceite melhor essa situação e passe a gostar do novo membro da família.

Ainda na maternidade, é importante que sejam levados alguns panos novos e limpos para ficarem em contato com o nenê. Depois, alguém deve trazer esse paninhos para casa, e deixá-los nos locais onde o cão costuma fazer coisas prazerosas: debaixo da vasilha de ração, na caminha do animal, junto aos brinquedos dele... Enfim, qualquer lugar que o cachorro relacione com atividades legais. Os cães possuem um olfato extremamente apurado, e o contato com os panos fará com que ele comece a se familiarizar com o cheiro do bebê e relacione esse cheiro com coisas boas como comer, dormir e brincar.
Ao chegar em casa, o ideal é agir com naturalidade, mesmo com a presença do nenê. Alguns cães ficam desconfiados, ou estranham o choro da criança, ou os movimentos. Então, neste primeiro momento, evite contato direto do focinho do cachorro com o bebê. O melhor é que a aproximação seja gradual, de acordo com a aceitação e tranquilidade do cão.
Outro fator relevante é o aumento no número de visitas na casa. Com toda essa movimentação fora do comum, o cão pode ficar estressado, associando a chegada de pessoas e mesmo a presença da própria criança com a perda de espaço, carinho e atenção. Portanto, toda vez que o cachorro tiver uma aproximação amigável com o bebê, ou com as visitas, ele deve ser recompensado com um petisco ou um carinho. No entanto, evite recompensar atitudes muito bruscas, como ficar pulando ou quando ele estiver agitado... Prefira dar ênfase a comportamentos mais tranquilos, pois, assim, o cão passará a valorizá-los também. Aulas de adestramento são muito úteis para ajudar nesse processo!
O cachorro deve possuir brinquedos que realmente goste, e que possa destruir. Assim, toda vez que precisar dar atenção exclusivamente ao bebê, ofereça um brinquedo bem legal, ou um ossinho próprio para cães, de acordo com a recomendação do veterinário, para que o cão fique interagindo com o objeto, e não se sinta rejeitado.
Com o passar dos dias, a segurança vai aumentando, e a aproximação pode ser maior. A convivência entre cães e crianças é muito benéfica para ambos, e pode e deve ser incentivada. Porém, mesmo se tratando de um animal extremamente dócil e carinhoso, o contato entre o cachorro e o nenê deve ser feito sempre sob supervisão para evitar acidentes!
Evite também mudanças bruscas na rotina do animal. Os passeios e brincadeiras com o cão devem continuar na mesma intensidade nessa época, para evitar ansiedade e o surgimento de compulsões e comportamentos destrutivos ou indesejados. Os limites também devem continuar firmes. Muitas vezes, na tentativa de “compensar” o tempo que se passa longe do cachorro, o dono deixa que cão faça o que quiser... E isso não deve acontecer.
E lembre-se: o mais importante é a qualidade do tempo que o proprietário passa com o cachorro. Por isso, educação, carinho e respeito devem sempre fazer parte da rotina do animal, em qualquer situação.
(Caroline Serratto)





De Vovó para Vovó: todo cuidado é pouco porque o cão pode querer brincar e machucar o babê.
Sempre é bom ter cuidado.



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Alerta constante...


Muita atenção, vovós, mamães, papais...
As crianças são vivas, espertas e nos dão um nó  em milésimos de segundo.
Todo o cuidado é pouco com alguns produtos dentro de casa.







De Vovó para vovó:  E não é assim mesmo? Eles tem imaginação e criam um mundo sem perigo. Tudo é uma grande  brincadeira. Eles são rápidos, não são?  E nós, precisamos ser muito, muito mais rápidos e viver num alerta constante.




domingo, 3 de junho de 2012

Convivência entre cães e grávidas










A descoberta da gravidez é um fato que traz emoções, ansiedade e expectativas. No caso das proprietárias de cães, também podem surgir algumas preocupações. Como será a relação com o cão dali para frente? Ele poderá conviver com a gestante? Quais serão os limites que deverão ser respeitados no contato com o pet?
Há algum tempo, a primeira sugestão de muitos médicos, em relação a grávidas e animais, era de limitar o contato totalmente, ou mesmo doar o animal. Após diversos estudos, hoje já é sabido que não é necessário tomar atitudes tão drásticas, e é possível, sim, uma convivência harmoniosa entre a proprietária e seu cachorro, mesmo durante a gestação.
No entanto existe alguns cuidados que devem ser colocados em prática, não só durante esta fase de gestação, mas durante toda a vida do cão:

  • Manter limpo o ambiente do animal: evite deixar fezes ou urina, pois além de contaminantes – ainda mais se o cão pisar e ficar passeando pela casa –, podem atrair mosquitos, vetores de doenças.
  • A saúde do seu cachorro deve estar em dia: seguir corretamente o programa de vacinação e vermifugação, segundo o veterinário responsável. Oferecer alimentos de qualidade, próprios para cães e água limpa. E consultar o médico veterinário sempre que perceber algum problema, mesmo que pequeno.
  • Sempre que limpar o local em que o cachorro fica, ou brincar com ele, lave as mãos em seguida.

Os locais da casa em que o cão terá acesso também devem ser estudados. Limitar repentinamente o ambiente e a convivência com pessoas pode estressar seu cachorro, e ele pode desenvolver problemas comportamentais relacionados à ansiedade.
O ideal é adaptar o pet aos poucos aos novos limites da casa. Por exemplo: caso a opção seja por não deixar o cachorro ter acesso ao quarto do nenê, comece a acostumá-lo com isso já na fase da gestação, para que ele se adapte a nova realidade.
É bom também acostumar o cão a pequenas frustrações, em relação a atenção dos proprietários. Assim, não faça todas as vontades do seu animalzinho, o tempo todo. Ele perceberá que, de vez em quando, mesmo com a presença de pessoas no ambiente, ele não terá toda a atenção. Quando o bebê chegar, ele já estará condicionado.
Cães muito ativos ou barulhentos requerem auxílio de um profissional, para serem ensinados a latir menos e transferir sua ansiedade para brinquedos que possam ser destruídos, ou passeios, por exemplo. Aulas de adestramento ajudam e muito nesses casos.
Conforme o avanço da gravidez, alguns movimentos ficam difíceis. Dessa forma, a limpeza do ambiente, os passeios e brincadeiras mais ativas ficam comprometidos. O ideal é ensinar e delegar para outro membro da família a fazer essas atividades, mas de maneira gradativa, para que o cão se habitue com as mudanças, sem traumas.
(Caroline Serratto)





De Vovó para Vovó: Mamães e vovós que possuem na familia animais de estimação, ficaram mais tranquilas? Espero que sim e que a convivência entre a gestante e seu cão continue de grande amizade.







sábado, 2 de junho de 2012

Vovó, distraia-se...




Que tal colocar uma música bem gostosa para tocar e pegar o bebê no colo para umas rodopiadas pela sala?
Segure a cabeça dele e balance seu corpo para a frente e para trás, de um lado para o outro, devagar.
A dança expõe a criança a movimentos suaves, algo que ainda está desenvolvendo, mas não chegou a aperfeiçoar,  além de ser um ótimo exercício físico e uma distração mental para você.



De Vovó para Vovó: quantas vezes dançamos com nossos filhos, não é verdade? Pois agora, façamos com nossos netos. E você mamãe, distaria-se e brinque um pouco. Esses primeiros meses de vida do bebê é maravilhoso, mas muito cansativo.
Portanto, SIGA A DICA:  BRINQUE  E DISTRAIA-SE !!!!