segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Informativo: As doenças de pele em um Bebê



Apesar de não ser vista desta forma, a pele é um órgão do corpo humano, com múltiplas funções. A mais óbvia é que a pele delimita nosso corpo, contendo dentro tudo que nos pertence e estabelecendo a noção do que é externo. A pele tem funções sensoriais, enviando sinais de calor, frio e dor para o cérebro. A pele participa do processo de regulação da temperatura do corpo pois é através dela que suamos. São alguns poucos exemplos da importância que a pele tem e que nem sempre nos damos conta.

A pele, por sua situação única de estar em contato com o meio externo, exige alguns cuidados específicos: precisa ser limpa com frequência, sem exageros e, principalmente, sem usar produtos agressivos. A pele agradece uma hidratação, preferencialmente logo após o banho, bem como o uso de filtro solar, todos os dias e não só quando se vai à praia ou piscina. Para os bebês, o filtro solar pode ser usado a partir dos 6 meses de vida.


A pele também adoece e aí precisa de cuidados, sob a orientação de um médico. Impossível, em um post, conseguir descrever as doenças da pele. Vou citar algumas:

- assadura do bebê – em geral acontecem porque a umidade e o calor acabam agredindo a pele muito sensível do bebê. Para evitar assaduras, a recomendação é trocar as fraldas com frequência, mantendo o bebê sequinho e usar uma pomada que produza uma barreira entre e pele e a fralda. Assaduras que começam com bolinhas, merecem ser vistas pelo pediatra porque podem ser infecções superficiais por um tipo de fungo.

- alergias de fralda – o que chamamos de alergia de fralda, em geral são irritações do contato da parte da fralda que não tem o “forro” com a pele. Neste caso, é sempre bom seu pediatra olhar para decidir se é preciso usar um creme específico.

- crostas no couro cabeludo – muitos bebês apresentam, nos primeiros meses umas crostas ou casquinhas no couro cabeludo. Tendem a desaparecer sozinhas, mas podem melhorar com o uso de óleo mineral. O mesmo vale para umas “casquinhas” que podem aparecer nas sobrancelhas.

- picadas de inseto – algumas crianças reagem mais do que outras a picadas de inseto. Algumas fazem múltiplas lesões a partir de uma única picada. É uma forma de alergia à picada de insetos. Ocasionalmente, essas “pipoquinhas” podem infectar. Seu pediatra é a melhor pessoa para lhe orientar quanto a qual medicação usar.

- impetigo – doença infecciosa da pele, sem maiores gravidades, que se manifesta por umas bolhas que estouram e deixam uma casquinha acastanhada. Existem várias formas de impetigo e algumas vão precisar e antibiótico por via oral para ficarem boas. Se você está em dúvida se é impetigo ou não, leve seu filho ao pediatra para que ele possa fazer o diagnóstico.

- alergias – algumas manifestações na pele, como uma urticária, vermelha, coçando, são alergias a alguma coisa que a criança ingeriu (comida ou remédio) ou foi exposta (produtos de higiene, perfumes, dedetização da casa etc.). O tratamento, em geral, é com antialérgicos dados pela boca, sob orientação do pediatra. A automedicação com antialérgicos pode ser perigosa.

- molusco – uma doença viral, que se manifesta por, incialmente, poucas bolinhas, pequenas, que parecem ter um “umbigo” no meio delas.e uma massinha dentro. Podem aumentar de número e desaparecem sozinha em muitos meses (8 a 10 meses). O tratamento é a remoção das “massinhas” feitas por um dermatologista.

O mais importante com relação à pele do seu bebê ou criança é o cuidado diário que terá. Ao notar algo diferente e que lhe preocupe, leve seu filho ao pediatra para que ele possa examiná-lo e orientá-la.

Finalmente, uma função deliciosa da pele, muito mais importante que todas as outras: fazer e receber carinho. Abuse, sem medo, dessa função!
Dr. Roberto Cooper, pediatra)



De Vovó para Vovó: agora chega o verão e normalmente neste período nossos bebês sofrem mais com problemas na pele. Picadas de inseto, alergias, brotoejas... coitadinhos. Precisamos estar atentos e muita, muita atenção  com o sol. A pele do bebê é muito sensível e se nos cuidamos com o sol, imagine então com as crianças. PROTETOR SOLAR MESMO DENTRO DE CASA APÓS OS 6 MESES DE IDADE.