segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Aniversário de um ano de Alice




Alice, minha netinha querida, completou um aninho de vida para nossa felicidade.
Tu és uma das maiores alegrias, um dos grandes presentes que a vida me deu.
A Vovó vai te deixar uma mensagem que hoje tu não irás entender. Mas será uma mensagem que guardarás para o resto de tua vidinha.
E para isso vou fazer uso das palavras sábias do grande indiano que lutou a vida toda pela paz entre os homens - Mahatma Gandhi.
"Se eu pudesse deixar algum presente à você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."

Te amo muito, muito, minha princesinha. Que sejas sempre tão feliz quanto és hoje.
Beijos da Vovó Mari


Algumas fotos para registrar o 1º aninho de Alice. (Clique nas fotos para melhor visualizar)
A decoração foi com flores, pássaros e borboletas que ela tanto aprecia aqui, no jardim da casa da vovó.
















De Vovó para Vovó: para mim, vovó assumida, apaixonada e corujíssima, foi um dia muito importante na minha vida. Acredito que na vida de todas vocês mamães, papais,  vovôs e vovós pelo mundo afora. Não é verdade?

E hoje, sendo dia 24 de dezembro, desejo a todos que me acompanham aqui nesse meu espaço, um Natal super especial, com muita paz, muita luz e amor em seus, em nossos corações. Que o verdadeiro espírito do Natal, acima de qualquer menu, presente ou decoração, esteja dentro de cada um de nós.
Beijos a todos e um Super Feliz Natal!!!



                                       RETORNO EM JANEIRO DE 2013




quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Festas de final de ano

Dicas de como receber nas festas de final de ano - seja uma boa anfitriã

Espero neste meu post,  lhes passar  super dicas tiradas da Revista Casa e Jardim que ajudarão muito nessa época de festas. São confraternizações de todos os lados, amigo secreto do trabalho, dos amigos, Ceia de Natal, Almoço de Natal, Reveillon... e tudo isso sempre vem regado a muitos comes e bebes!

Muitas vezes essas confraternizações acabam acontecendo na nossa casa e estar atento a pequenos detalhes demonstram nosso cuidado e carinho com os nossos convidados.
Foi quando li essa matéria na Revista Casa e Jardim que logo lembrei de compartilhar aqui essas dicas, a meu ver,  super valiosas. 


Bebida sob medida

Não é difícil achar na internet fórmulas de cálculo de bebidas. Além dessas referências, entretanto, é preciso avaliar o perfil de seus convidados e a ocasião. Vai ser um almoço com três horas de duração ou daqueles que acabam emendando como jantar? Que opções agradam à maioria dos convidados? “Servir caipirinha, uísque, champanhe, vinho, cerveja, tudo, é até deselegante”, avisa a banqueteira Aninha Gonzalez. Em vez de montar um balcão etílico que mais parece balada de república estudantil, feche em algumas poucas e boas opções. Aninha orienta seus clientes a escolher as bebidas de acordo com a estação: “No calor, cerveja cai superbem, mas no inverno, não”. Claro, isso não é regra. Se o seu público não passa sem uma cervejinha gelada, não é o termômetro que vai estragar o brinde.


Atenção às minorias

Vegetarianos, alérgicos, intolerantes a lactose... Para ninguém passar fome, pergunte antes se os convidados têm restrições alimentares ou providencie curingas para servir no dia.


Para que complicar?

Uma entrada (que pode ser uma salada), uma carne com um acompanhamento, mais uma segunda opção, como uma torta ou uma massa, é o menu mais enxuto possível para um jantar, diz a banqueteira Aninha Gonzalez. Resista à tentação de estrear aquele prato incrível no dia D. “Inventar misturas agridoces, combinações mirabolantes ou testar novas receitas pode não dar certo em dia de festa”, alerta Aninha. Mais do que elaborações complicadas ou itens caros, o essencial é usar ingredientes de qualidade. Servir uma salada de mussarela de búfala, manjericão e tomates, comum bom azeite e um pão italiano, é simples e delicioso.

Luz especial

Iluminação bem pensada é fundamental para deixar a sala de todo dia com cara de festa. Apague as lâmpadas do teto e dê destaque às luzes indiretas. Crie spots no chão, virando o abajur para a parede. Espalhe velas pela casa – você pode até alugá-las em empresas especializadas. E improvise: copos e taças podem se transformar em lanternas e ganhar cúpulas de papel. “Na festa de uma cliente pianista, usamos cones feitos com partituras para cobrir taças com velas”, conta Estela Curiori, do Caraminholando
- Atelier de Festas.
Natal é tempo de luz, literalmente. Eu que já adoro vela e acho que elas deixam qualquer jantar com um clima super gostoso, acho que no Natal elas são fundamentais. De tamanhos e cores diferentes, costumo espalhar velinhas pela casa toda na noite de Natal, deixando um clima bem gostoso para nossos convidados. As luzes da árvore de Natal também são fundamentais ao entardecer elas já devem ser acesas.


Hi-lo na mesa

Sabe o conceito fashion de misturar peças de grife com outras mais simplesinhas? Também vale na hora de montar uma mesa. “Com critério e criatividade dá para misturar copos americanos a taças e louças brancas compeças antigas. Fica até mais interessante”, garante a jornalista Chris Campos.


Louça sem falta

Não se iluda achando que os convidados vão usar o mesmo copo a noite inteira. Se a lista tem 30 convidados, é preciso providenciar mais do que 30 pratos, 30 copos e 30 pares de talheres, principalmente se não houver um serviço de copeira eficiente. Organize-se para ter, ao menos, dez peças a mais de cada item. Se preciso, alugue materiais.


Lavabo no capricho

Esse espaço das visitas pede um cuidado especial. Equipe o lavabo com sabonetes, vela cheirosa, várias trocas de toalha e um kit emergência, com remédios para dor de cabeça, absorventes, fio dental e afins. Se possível, peça para um funcionário vistoriar se está tudo em ordem durante a festa. “Flores como lírios e angélicas são ideais para o lavabo, porque mantêm o ambiente sempre cheiroso”, indica o florista Vic Meirelles. Se quiser dar ares de superprodução, forre o chão com ramos de ciprestes.


Festa em todo canto

Além da mesa, o resto da casa também merece ser “vestido” para o grande dia. Espalhe flores ou velas pelos ambientes e dê novas funções aos móveis. Uma estante pode servir de aparador, por exemplo. Use mesas de centro e laterais para acomodar copos, bandejas e pratos. Objetos de valor sentimental e bibelôs devem ser guardados para não correr o risco de quebrarem. Mas, caso isso ocorra, aja com naturalidade para que seu convidado não fique – ainda mais – constrangido.
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Solta o som, DJ!

Música é essencial. Por isso, além de se preocupar com o cardápio e com a decoração, gaste algumas horas montando uma trilha sonora para o evento. Em festas pequenas não é preciso alugar equipamento profissional nem contratar DJ. Se confiar no bom gosto musical dos amigos, dá para pedir para eles trazerem um miniplaylist no iPod. No final, o set da festa, gravado em CD, pode virar até um mimo para os convidados.


Boa vizinhança
Por fim, mas não por último, faça um agrado aos vizinhos. Um vaso de flor, uma garrafa de vinho, uma caixa de bombons ou um bolo feito por você, com um bilhete simpático, avisando que haverá bagunça durante a noite, é uma medida simples que pode evitar muitos atritos.
(Fotos: Casa e Jardim Notícias on line e Google)
(Texto: Casa e Jardim Notícias on line)



De Vovó para Vovó: Com todas essas dicas dá para fazer uma noite super agradável, não é mesmo? Espero que tenham gostado e que muitas dessas dicas possam ser usadas na noite do Natal.
23 de dezembro, retorno com meu último blog do ano de 2012, que será sobre o aniversário de um aninho de minha neta Alice. Até lá.





segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Férias escolares não precisam ser uma tortura para pais nem entediante para os filhos


  • Deixar a criança passar férias com avós ou outros parentes é enriquecedor e aumenta laços familiares
Há cerca de três gerações, a participação feminina no mercado de trabalho não era tão maciça. As mulheres ficavam mais tempo em casa, o que permitia que as férias escolares transcorressem sem atropelos, mesmo sem nenhuma viagem na programação. Havia, ainda, mais segurança para deixar as crianças se divertirem na rua. Hoje, com pai e mãe trabalhando, é difícil lidar com mais de dois meses sem aulas por ano, ainda mais quando os pais não conseguem conciliar as duas agendas profissionais. Onde deixar as crianças? Há programação extra na escola? Ela é suficiente para entretê-los? Será que a avó, que já quebrou tantos galhos, vai reclamar dessa vez?

Dicas importantes

- Férias não são indicadas para o início de cursos, mesmo que eles facilitam a rotina dos pais. É tempo de divertimento. Sobrecarregar uma criança nessa fase prejudica o aprendizado no retorno à escola.

- Nas férias, seja mais flexível, em especial com tarefas e horários de acordar e dormir.

- É um erro achar que duas crianças vão se dar bem só por terem a mesma idade ou serem do mesmo sexo. Pense nisso antes de combinar de deixar a criança na casa de um amigo que tem filhos, pois falta de empatia ou brigas podem acontecer.

- Respeite o temperamento de seu filho antes de inscrevê-lo em determinadas atividades de férias. Uma criança introvertida ou enjoada para comer pode ter problemas em um acampamento, assim como quem prefere brincadeiras mais calmas vai penar em um campeonato de futebol ou de dança.

- Os pais devem deixar todos os seus números de telefone –e os de alguém próximo– com os cuidadores e com os filhos. Crianças de cinco anos são capazes de fazer um telefonema e até de mandar SMS.


Boas soluções para pais muito ocupados

Pedir socorro aos parentes próximos que têm disponibilidade é sempre uma boa opção, para a psicóloga Suzy Camacho. "Além de os pais ficarem tranquilos, porque confiam nas pessoas, é uma chance de as crianças estreitarem laços familiares". Mas certifique-se de que os parentes estão realmente dispostos a ficar com a criança;
Se há parentes que moram em outra cidade, em especial numa casa com crianças mais ou menos da mesma idade, mandar os filhos passarem uns dias com eles pode ser uma experiência enriquecedora. Eles terão a chance de sair da rotina e conhecer coisas novas --seja outra cidade, um bairro novo, a rotina da outra casa;
Caso não seja possível levar a criança para a casa de parentes com crianças, convide-os para passar uma temporada com vocês. Embora haja uma certa alteração na rotina da família, seu filho estará na companhia de gente querida e se divertindo;
De acordo com Suzy Camacho, autora do livro "Guia Prático dos Pais" (Ed. Paulinas), as brasileiras aos poucos começam a adotar um esquema que é sucesso entre as francesas: o rodízio de mães. Numa semana, as que não trabalham fora ou têm maior flexibilidade de horário cuidam dos filhos das ocupadas que, na semana seguinte, adaptam a rotina para retribuir o favor;
Algumas escolas, principalmente as particulares, incorporaram ao calendário escolar uma programação especial de férias, e não costumam fechar suas portas durante o mês de julho –somente durante as festas de fim de ano. Embora seja um custo extra, nem sempre barato, é uma alternativa segura para quem não tem outra opção;
"Se a escola não contar com recreação de férias, pergunte na secretaria se alguma funcionária teria interesse em cuidar de seu filho", diz a pediatra Renata Waksman, presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. É uma forma confiável de contratar uma babá temporária, que dispensa uma fase de adaptação muito complexa, já que a criança provavelmente a conhece;
Acampamentos podem se transformar em lembranças de férias inesquecíveis, desde que a criança tenha mais de cinco anos, idade em que já se comunica bem e tem uma certa autonomia;
Condomínios grandes, em geral, oferecem boa infra-estrutura de lazer que é potencializada com atividades de férias. Bem supervisionadas e organizadas, são uma excelente ideia. Se o seu condomínio não tem, proponha aos vizinhos;
Contratar uma babá temporária é uma ideia que funciona desde que os pais tomem certos cuidados. O primeiro, óbvio, é pedir referências. Sentir afinidade com a pessoa é importante, assim como pedir que ela comece a trabalhar antes de as férias começaram, para que seu filho vá se acostumando. Mesmo no caso de crianças maiores, colocar uma pessoa estranha para tomar conta delas de uma hora para outra pode surtir efeitos desagradáveis. "Os pais devem instruí-la a promover atividades e brincadeiras, em vez de apelar para a TV", fala a pediatra Renata Waksman.
Negociar com o chefe também é uma boa. Em vez de acumular folgas para estender o período de férias, tente tirá-las agora. “Nem precisa ser de uma vez. Imagine tirar duas sextas-feiras. O fim de semana prolongado permite viagens curtas e um tempo a mais com os filhos", diz a psicóloga Suzy Camacho. Outras sugestões são trabalhar no esquema home office ou levar a criança para o escritório, uma vez por semana. Nesse caso, sempre com um kit –lápis de cor, caderno, revistinhas, joguinhos eletrônicos– para entretê-la. Se pai e mãe conseguirem esses combinados, mesmo que em momentos alternados, as crianças vão se distrair.
Se os pais são separados e não conseguem dividir as férias –um fica com a criança nas de verão o outro nas de inverno– o ideal é assumirem juntos a responsabilidade de decidir como vão lidar com as demandas, caso estejam trabalhando. É momento de deixar as prováveis diferenças de lado e pensar, a dois, no bem-estar do filho, de preferência com uma certa antecedência para evitar atritos desnecessários.
(Fonte: Uol Comportamento)




De Vovó para Vovó: realmente é uma preocupação enorme para os papais atuais onde ambos trabalham fora, o que atualmente é o normal, onde deixar seus filhos nas férias. As escolas nas capitais e grandes cidades,  oferecem recreações neste período das férias, mas no interior é bem mais difícil. Essa dica acima de RODÍZIO DE MÃES, achei interessante. Tomara as mamães que por aqui passam, arranjem uma solução de onde as crianças ficarão bem cuidadas e felizes e assim, tanto as mamães como os papais poderão trabalhar tranquilos.






quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Férias: como organizar uma VIAGEM com as crianças?




Nada mais prazeroso do que ver os olhinhos das crianças brilharem de alegria diante das surpresas que uma viagem traz. As crianças parecem possuir uma fonte inesgotável de energia para aproveitar todos os passeios, adoram a companhia de seus pais, porém, de tão ávidas por novidades, podem facilmente ficarem impacientes. Por isso, na hora de organizar uma viagem com crianças é preciso estar atento a alguns detalhes. Veja o que fazer para deixar a viagem de férias mais tranquila.

Converse com a criança sobre o roteiro da viagem

 Desenho de uma família fez.


Programe roteiros voltados à família e verifique a as atividades oferecidas às crianças pelo local. Fique de olho nos pacotes de viagens que oferecem vantagens e preços especiais para bebês e crianças menores de oito anos.
Resorts e hotéis-fazenda podem ser as opções ideais de hospedagem, pois dão mais liberdade e espaço para seus filhos brincarem e interagirem com outras crianças.
Semanas antes da viagem, prepare o terreno contando histórias e descrevendo os passeios que vocês farão durante a viagem. Apresente fotos e conte boas histórias do local, assim a criança criará expectativas positivas e facilmente se ajustará a mudança de rotina.

Cuidado com a saúde da criança


 Kit primeiro socorros.


Antes de viajar consulte o pediatra da criança para orientações sobre vacinação, medicamentos e alimentação de acordo com o destino da viagem.
As crianças são mais suscetíveis às mudanças de temperatura e facilmente podem contrair infecções, portanto é sempre bom carregar agasalhos e medicamentos adequados. Esteja atenta a hidratação durante as férias quando for viajar providencie uma alimentação leve para evitar ou amenizar os enjoos com o movimento do carro.
Não é aconselhável viajar de avião com bebês com menos de um mês de vida , pois as alterações de pressão podem lhes causar problemas respiratórios. Para viagens de avião com bebês com mais de um mês, a dica é amamentar ou dar mamadeira durante a decolagem e pouso , pois o ato de sugar e mastigar alivia os sintomas de mudança de pressão nos pequenos.
Potinhos de papinhas de bebês podem ser aquecidos no avião, basta pedir o serviço para a comissária de bordo.

Confira a documentação necessária

 Passaportes


Se a viagem for internacional , esteja atento à validade do passaporte das crianças porque esses possuem validade menor que a dos adultos. Verifique também a necessidade de visto para as crianças junto ao consulado e à Polícia Federal.
Em viagens aéreas (nacionais ou internacionais) é exigida autorização dos pais ou responsáveis para menores de 18 anos desacompanhados. A autorização deve ter firma reconhecida em cartório. Se o menor estiver acompanhado de apenas um dos pais, precisa de autorização do outro para que o menor possa viajar.
Bebês não estão autorizados a viajar de avião antes de completar sete dias de vida. Depois disso, precisam da certidão de nascimento para viajar. No caso de viagens internacionais também será exigido o passaporte.
Nas viagens de ônibus , menores de 12 anos desacompanhados de pais ou responsáveis precisam de autorização judicial para viajar.

Agenda flexível


A probabilidade de que ocorram imprevistos durante a viagem é maior quando crianças estão presentes. Além disso, uma agenda ininterrupta de atividades pode cansá-las ou entediá-las, dependendo da faixa etária. Portanto, para não se estressar, programe uma ou duas atividades turísticas e deixe espaço para decisões de última hora como tomar um sorvete ou visitar um parque de diversões local.

Viagens de carro


 Família no carro


Não espere fazer uma viagem com pouca ou nenhuma parada como você faria se estivesse só.
As crianças ficam impacientes e gostam de descer do carro para correr e pular, nem que seja por alguns minutos para gastar energia. O ideal é fazer paradas rápidas a cada duas horas.
As comidas devem ser leves e livres de gorduras. Refrigerantes também não são recomendados. Porém as crianças não toleram fome, sede, calor ou frio sem reclamar. Para evitar dores de cabeça, tenha sempre à mão lanches rápidos como frutas, pães, bolachas, barras de cereal, sucos de caixinha e água. Os livrinhos infantis também podem ser deixados em casa, pois a leitura durante a viagem pode agravar o enjoo.
Outra dica é manter a mão uma toalha grande de praia que pode servir para limpar a bagunça, protegê-las do sol, ou cobri-las caso faça frio inesperadamente. Não se esqueça de levar protetor solar, chapéu, repelente contra insetos, kit de curativos, agasalhos e uma muda de roupa em uma frasqueira.
Para não deixar que o tédio delas enlouqueça quem estiver no carro, prepare pequenas surpresas para distribuir durante o trajeto. Convidá-las a cantar, contar histórias com elementos da viagem e ouvir músicas divertidas também podem funcionar como distração.
Para não perdê-las de vista em uma parada rápida, ou nos passeios em lugares movimentados, vale seguir a velha dica de colocar cartões de identificação no bolso da criança. Outra opção é vesti-las com cores vibrantes, ou coletes de identificação.
(UOL)


De Vovó para Vovó:  cuidados aliados à organização com antecedência farão com que a viagem corra mais tranquila e a família toda tenha boas histórias para contar.




UMA ORAÇÃO PARA CRIANÇAS


  • Hoje 12/12 é dia da Nossa Senhora do Guadalupe.  

    Nossa Senhora do Guadalupe
    Cuida da mamãe e do papai?
    ...
    Cuida do meu caminhãozinho vermelho

    E da bonequinha da minha maninha?
    Eu acho que ela tá dodói porque não tem nenhum cabelinho...

    Nossa Senhora do Guadalupe
    Porque teu nome é tão comprido?
    Foi tua mamãe quem escolheu?
    Minha amiguinha se chama Maria da Conceição,
    Que grande também né?

    Nossa Senhora do Guadalupe
    diz pro Papai Noel ler a minha cartinha
    ela está guardadinha aqui na minha casa embaixo da árvore de Natal.
    A minha e também do meu amiguinho, porque ele não tem árvore de Natal.
    Diz pra ele trazer o que for mais leve pra ele, tá legal?

    Nossa Senhora do Guadalupe cuida da Maria Ivonete que ajuda a mamãe 
    E sabe, ela lava as minhas roupinhas também
    Ah!!!!! Cuida também da minha Vovó e do Vovô. Pode ser?

    Obrigado Nossa Senhora do Guadalupe... ( que nome gandãooooo...)
    AMÉMMMMMM
    (MariBarata - com Alice)


    De Vovó para Vovó: é bom ensinar as crianças desde pequeninas a rezar. Com as palavrinhas delas, deixem elas se expressarem e já saberem que existe um anjinho, uma Nossa Senhora, um " Jejuis" que cuidam delas. Eu já ensino para minha netinha. E que sorriso lindo ela faz quando digo A M É M.... ela vira a cabecinha docemente. É lindo!



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Quem vai ficar com as crianças?



São grandes as consequências que as férias escolares dos filhos provocam na vida dos pais, levando-os a dúvidas sobre o que fazer com as crianças durante o recesso.
Muitos deles se perguntam se faz mal para a criança frequentar a escola nessa época, já que muitas delas oferecem recreação e cursos extracurriculares para a criançada ter o que fazer ou com quem ficar enquanto os pais trabalham.
Outros se questionam se a criança precisa mesmo passar tanto tempo sem ir para a escola, sem encontrar seus colegas, sem ter atividades diferentes para realizar com seu grupo.
Há também os que reclamam.
Alguns pais também tem dúvida sobre,  a partir de qual idade a criança pode ir para um acampamento, outros querem dicas do que inventar para os filhos fazerem em casa, perguntam se devem manter rotina, hora de sono, tempo no videogame ou computador, escola de esportes etc.
Há dúvidas de todo tipo.
Ir para a escola quando a maioria dos colegas não está lá não deve ser muito agradável para crianças, não acham? Além disso, deixar sua casa quando não é necessário - as crianças sabem o significado de férias - é custoso para elas.
Descansar dos adultos que trabalham na escola, do ambiente físico, das regras que lá existem, tais como hora de se alimentar, de trocar de roupa etc., é revigorante. Você não gostaria de passar dias de suas férias em seu local de trabalho, não é verdade?
À escola a criança vai para aprender. Mesmo no ciclo da educação infantil, o brincar da criança é diferente e promove o aprendizado. Nem sempre sabemos dizer o que ela está aprendendo, mas que aprende, aprende. E isso é exaustivo. Por isso, a criança precisa de férias escolares, mesmo quando pequena.
Ter filhos significa ter de renunciar, mesmo que temporariamente, a diversas coisas. Reclamar não é produtivo, já que o desejo de ter filhos foi dos próprios pais.
É recente essa ânsia dos adultos de criar programação para os filhos. Eles mesmos podem fazer isso, mas só se tiverem tempo para o ócio. Claro que, depois de viver apenas com os adultos dirigindo suas atividades, eles estranharão um pouco, mas vão aprender o quanto é valioso serem donos de seu tempo, de suas escolhas, da ordem de seus afazeres.
Por último, vale a pena pensarmos nos motivos que levaram muitos pais a tratar as férias dos filhos como um problema. Talvez, seja difícil saber o que fazer com as crianças sem a mediação dos horários rígidos e dos compromissos da agenda escolar. Talvez, seja mais difícil ainda conviver com os filhos por períodos maiores do que os pais estão acostumados.
A partir de quando ficar com os filhos em casa transformou-se em um problema? Desde o momento em que ter filhos passou a ser uma ideia diferente da de acompanhar a vida de uma criança, cuidar dela, dedicar-se a ela, ficar disponível para o que possa acontecer; desde que passamos a querer viver com filhos do mesmo modo que vivíamos antes de tê-los. A partir do momento em que nossa vida desobrigada deles parece ser muito mais sedutora.
(Texto escrito por Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação)



De Vovó para Vovó: Realmente atualmente com as mamães trabalhando fora de casa em horário integral, torna difícil e acredito ser compreensivo, essa dificuldade que vivem sempre neste período das férias escolares.
Na escola eles estão bem cuidados, as brincadeiras são vigiadas, e de repente vem as férias e nem todos estão preparados e muitos não tem mesmo com quem deixar seus filhos.
Nos proximos blogs, estarei passando dicas de brincadeiras, de como organizar passeios e viagens com os filhos. Espero que curtam e que seja útil para vocês. 
Qualquer coisa, apelem para as VOVÓS. Elas com certeza lhes darão uma " mãozinha".




segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Como organizar as férias das crianças




Para alguns, férias é sinônimo de descanso, no caso da criança esse tempo é usado para se divertir, praticar atividade física, fazer passeios, brincar com os amigos e ficar mais tempo com os pais. Porém, nem sempre os adultos conseguem acompanhar esse período dos pequenos longe da escola, então é preciso administrar o tempo para que ambos possam aproveitar as férias juntos.

Os finais de semana podem ser mais bem aproveitados para atividades recreativas, ou simplesmente para passarem uma tarde juntos em casa. O ideal é que a criança se sinta bem, descansada, tenha opções para escolher o que fazer e principalmente, possa ficar mais tempo com sua família.

Os dias de férias das crianças também devem ser organizados e equilibrados entre as atividades recreativas e o descanso. Esse é o momento dos pais usarem a criatividade para atividades prazerosas dentro de casa, a ajuda das crianças é bem vinda, para ter ideias e montar um roteiro, pergunte o que elas gostariam de fazer e tente realizá-las.
Não se deve fugir muito da rotina de quando a criança está na escola. Os horários de dormir e acordar poderão ser mais flexíveis e a alimentação deve ser mantida em horários próximos daqueles que a criança está acostumada. Se a rotina continuar a mesma, a criança sentirá que não aproveitou as férias, quando a intenção é completamente contrária.

Veja como programar as férias em casa com a família
Reservar um momento apenas para assistir televisão, jogar vídeo game e ficar em casa também é importante. Ter momentos de ócio é essencial sempre e em qualquer idade, principalmente nas férias escolares. Tente reservar um tempo para a criança curtir a própria casa, ficar um pouco mais na cama e mexer nas próprias coisas.
O que não falta é opção de atividades que podem ser feitas dentro de casa. É importante que elas se sintam participativas nos afazeres domésticos. Atividades simples e do cotidiano dos pais pode ser motivo de festa para qualquer criança. O preparo de alimentos, como um bolo e passear com o animal de estimação da família, são atividades simples e divertidas para a criança. Os pais também podem oferecer atividades diferenciadas, novas, para ampliar os horizontes da criança, mas é ela quem deve decidir o que mais lhe trará contentamento.
Para as crianças que não vão viajar existem diversos cursos, oficinas e atividades em parques e shoppings especialmente nesse período. Cursos de culinária, artesanato, dança, são bem indicados para essa época. Passeios a museus e exposições também trazem aprendizado à criança e costumam ser de baixo custo, basta pesquisar e montar o roteiro de férias.
Nesse período os pais costumam separar brincadeiras de atividades educativas, mas quando a criança brinca, além de se divertir, ela também está se desenvolvendo, seja sozinha ou com os amigos. Com dois anos ela já começa a brincar sozinha, é comum ver várias crianças brincando juntas, no entanto, elas têm pouca ou nenhuma interação entre si. Falam, mas são monólogos, nessa fase estão estruturando melhor seu pensamento, aprimorando a linguagem, a comunicação e a criatividade. Quando são maiores, dialogam entre si, criam, descobrem e obedecem regras e mantêm contato umas com as outras. Dessa forma vão aprendendo a viver em sociedade.



De Vovó para Vovó: sempre é bom ter idéias, dicas do que fazer para planejar e ocupar seu filho nas férias, para que eles curtam e se divirtam assim como também os papais e o resto da família. Não é verdade?  Mais detalhes e dicas no próximo blog.






quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Como lidar com o ciúme do irmão?

Um bebê novo em casa pode acarretar uma crise de ciúmes no irmãozinho mais velho. Veja como contornar esse problema.

A chegada foi muito esperada e lá estava o bebê recém nascido sendo o centro de atenções da casa.
Visitas, elogios, presentinhos. Mas quem não curte muito é o irmão mais velho. Sim, chegou um intruso para afetar a ordem familiar. Pelo menos é isso que pensa o primogênito quando vê seu belo irmãozinho dormindo no berço. Parece que o mundo gira em torno dele e isso não deixa de ser uma verdade, pelo menos temporária.


A chegada de um bebê altera a vida de toda a família e cabe aos pais driblar a insegurança e o ciúme do filho mais velho. Paciência e compreensão são fundamentais principalmente nos momentos de birra. Não ponha de castigo, pois será muito pior. O correto é desde o início da gestação já ir preparando o espírito dos outros filhos sobre a vinda de um novo integrante da família. E o faça participar de tudo também, desde a decoração até mesmo a compra das roupinhas e chá de fralda. Não deixe jamais que ele se sinta a parte do momento incrível que você está vivendo.
Mas nem sempre todas essas precauções dão certo e o ciúme vem com tudo. Os sinais de que algo vai mal são recomeçar a fazer xixi na cama, manha excessiva e querer dormir com os pais. Geralmente o ciúme do novo irmãozinho é mais sentido quando o mais velho ainda é pequeno, pois sua vida gira em torno somente da família. Porém aqueles que frequentam a escola já tem uma visão mais ampla do mundo e podem superar essa fase bem mais facilmente. De qualquer forma, não deixe a situação fugir ao controle. Veja algumas dicas para a tranquilidade voltar novamente a sua casa:
? Resolva tudo na base da conversa. Brigar e gritar somente irá piorar a situação. Conte para seu filho que o pequeno será seu companheiro de brincadeiras e amigo para o resto da vida. Fale dos passeios que farão juntos e dos brinquedos que vão dividir. Afinal, quantas crianças não gostariam de ter um irmãozinho para jogar bola?
? Procure manter a rotina com o mais velho assim que for possível. Não altere nada. Se era você quem dava  banho, continue fazendo isso. Ponha-o para dormir, façam as refeições juntos. Mudanças radicais podem traumatizar a criança;
? Não compare um filho com o outro. O maior pode se sentir desvalorizado;
? Geralmente as visitas acabam dando mais atenção ao recém nascido, deixando o mais velho meio de lado. Isso é terrível. Antes ele era o centro das atenções e de uma hora para outra isso acaba. Discretamente, peça para seus amigos incluirem o irmão maior na conversa e com isso evitar que ele se sinta apartado;
? Faça que a criança também participe da vida do pequeno. Sendo irmãos, eles precisam ficar próximos. Quando você tiver que ir ao banheiro, peça para o outro cuidar. Na hora de passear na rua, deixe que ele empurre o carrinho. Alguns pais até permitem que a escolha do nome seja feita pelo primogênito.
Dificilmente algum casal não irá passar por essa situação e isso é extremamente normal. Carinho e amor são capazes de resolver tudo.


De Vovó para Vovó:  já é um problema se resolver com muito, muito tato dos papais, vovós, amigos, enfim todos que fazem parte da vidinha das crianças. Mas tudo passa e logo as crianças estarão brincando e o irmãzonho mais velho percebe o quanto é importante  para todos.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Bebês com Refluxo Gastroesofágico



Vômitos frequentes, bebê que reclama muito, bebê que briga com o peito, ganho de peso insuficiente, problemas de sono persistentes e que não respondem às alterações de rotina ou outras dicas sugeridas podem ser devidos a refluxo gastroesofágico (RGE).
Se o seu bebê tem refluxo, aqui vão algumas orientações que podem ajudar no tratamento e nas noites de sono. Não se propõem a substituir, de jeito nenhum, a opinião do médico, mas apenas fornecer algumas informações preliminares.
Com essas informações, a mãe poderá observar melhor o filho e discutir posteriormente com o pediatra. As fontes são mencionadas no fim do texto. Correções, complementações e questionamentos pertinentes são bem vindos.
* O refluxo é NORMAL em bebês bem pequenos e não precisa ser tratado com remédios ou exames invasivos, a não ser que o bebê não esteja ganhando peso adequadamente, ou esteja muito incomodado pelo refluxo e mesmo assim, somente após excluir outras causas e tentar medidas alternativas como mudanças posturais e mudanças na dieta da mãe, por exemplo.
A regurgitação tem um “pico” aos quatro meses de idade e a maioria dos bebês deixa de regurgitar com um ano de idade.
Para saber se o seu bebê está particularmente incomodado e se esse incômodo é causado pelo refluxo, é útil manter um diário (só por alguns dias), anotando as vezes em que o bebê chora, quanto tempo dura o choro, quais os horários dos choros e das mamadas.
É normal um bebê chorar, em média e de forma intermitente, duas horas por dia. Se o bebê ganha peso bem, não está incomodado, apenas vomita, ele é chamado um “golfador feliz”, caso em que não são recomendados exames nem remédios.
Apenas medidas posturais e mudança na forma de alimentar.
* Sintomas de refluxo:
- Vômitos (esse é o principal, mas não o único);
- o bebê se arqueia para trás depois de mamar;
- mama apenas poucos minutos e começa a chorar;
- quer mamar no peito o tempo todo, porque o LM alivia a azia causada pelo refluxo;
- se recusa a comer, ou diz que está com muita fome, daí come só uma colher de comida e pára;
- soluços;
- briga com o peito, parece ter dificuldades para sugar;
- tosse persistente, problemas respiratórios persistentes;

O refluxo pode ser oculto, ou seja, a criança não vomita, mas o alimento volta até parte do esôfago, causando azia, dores, falta de apetite. Pode acontecer de parte do líquido ser aspirada, o que causa pneumonias, otites, problemas respiratórios recorrentes.
Sono perturbado, com engasgos e a criança se contorcendo, é um traço comum a muitas crianças com refluxo. Esses sintomas podem aparecer em conjunto ou isoladamente. Apenas o sono ruim, por exemplo, já pode ser um indício de que o refluxo (já diagnosticado) está voltando.

*Mudanças de hábito recomendadas
- mudanças na posição da mamada
- Colocar o bebê para arrotar várias vezes durante a mamada, mantê-lo na posição vertical 30 minutos após a mamada, evitar o uso do bebê conforto em casa, evitar usar fraldas apertadas e elásticos que pressionem o estômago, evitar fumaça de cigarro;
-Evite também “superalimentar” a criança, não amamente logo depois dela vomitar, espere o horário aproximado da próxima mamada. Mas não recuse amamentar se ele pedir.
-A livre demanda é recomendada, de maneira geral, e é essencial nos primeiros meses de vida para a mãe estabelecer a produção de leite. A amamentação é extremamente benéfica para o bebê com refluxo, porque o leite materno é digerido mais facilmente. Há evidências de que bebês amamentados têm menos episódios de refluxo durante o sono noturno.
- Mesmo após os 2 meses, a maioria dos bebês, mesmo com refluxo, se beneficiam com a livre demanda.
- Não há nenhum estudo que contra-indique a livre-demanda ou indicando horários rígidos como forma de terapia. Na verdade, é um erro acreditar que a livre demanda atrapalha o refluxo, pois o leite materno é de fácil digestão e portanto rápido esvaziamento gástrico.
- Muitos gastropediatras recomendam a livre demanda para o tratamento do refluxo.
- Não há evidências de que a amamentação de 3 em 3 horas é recomendada para bebês com refluxo. Pelo contrário, a orientação geral é de que a criança coma “pequenas refeições”, em curtos intervalos. E 3 horas é um LONGO intervalo para um bb de 3 meses, que pode acabar enchendo demais o estômago. Assim o bebê em livre demanda tende a mamar pequenas quantidades com menor intervalo.
*Fórmula X LM X engrossante;
o uso de engrossantes diminui os episódios de vômitos, mas não diminui o grau do refluxo, ou seja, o bebê vomita menos, mas o refluxo continua. Experimentos demonstraram que bebês alimentados com LM têm menos episódios de refluxo durante a noite do que bebês alimentados com fórmula.
Ou seja, o leite materno é o melhor alimento para bebês com refluxo. É de fácil digestão e proporciona rápido esvaziamento gástrico, diminuindo a incidência de retorno do conteúdo do estômago para o esôfago.
*Na hora de dormir;
-evite alimentar o bebê duas horas antes da hora de dormir, principalmente com líquidos. Portanto, a mamadeira noturna é péssima para bebês com refluxo. Inclinar o berço (30 graus) também pode ajudar o bebê a dormir melhor;
-Mas continue amamentando seu bebê normalmente e não impedimento de se amamentar a noite.
-Não há ainda impedimento de se amamentar deitada, desde de que o bebê fique em posição reclinada enquanto é amamentado, e não na horizontal.
-A cama compartilhada é bastante salutar, pois dormindo junto ao bebê fica mais fácil observar qualquer sintoma. mas lembre-se que o bebê mesmo na cama compartilhada deve dormir sempre inclinado.
-A sociedade americana de pediatria avaliou os riscos de morte súbita e de sufocação causada pelo refluxo e recomendou que, mesmo em crianças com refluxo não se adote a posição de bruços para dormir.
* Refluxo x hiperlactação
Muitas vezes mulheres que amamentam podem apresentar hiperlactação. Isso, a princípio pode não ser um problema. No entanto, o bebê pode ficar incomodado com a abundância de leite e o reflexo de ejeção forte e ter seus sintomas confundidos com refluxo. Por isso, antes de achar que o bebê tem refluxo e medicar, verifique se seu caso não é de hiperlactação.
Geralmente, a produção de leite de mães com hiperlactação tende a se normalizar por volta dos 3 meses.
Como identificar a hiperlactação:
- Além de o bebê algumas vezes apresentar sintomas bem parecidos com refluxo, conforme listados acima, a mãe apresenta vazamento dos seios entre as mamadas, o outro seio vaza enquanto o bebê está sendo amamentado, os seios ficam cheios e doloridos e às vezes, mesmo após a mamada, não sente alivio. Pode ter mastite com frequencia.
Como melhorar o problema:
- Amamentar um único seio por mamada.
- dar o mesmo seio 2x ou mesmo 3x seguidas (principalmente se o bebê mama com intervalos curtos), de forma que o outro não seja hiper estimulado e após revezar.
- se o outro seio ficar muito cheio, evitar ordenha com bomba, dando preferência à ordenha manual.
- Fazer compressas frias.
- Evitar o uso de conchas coletoras, pois a pressão sobre os mamilos é um estimulo constante. Para algumas mulheres, o próprio sutiã pode estimular a produção.
- Se posicione de maneira mais recostada com o bebe por cima. Nesta posição o leite tem que subir para sair o que reduzira a força do fluxo.
- Se o bebe cuspir ou engasgar, tire-o do peito deixe o excesso de leite cair em uma toalha e recoloque-o no mesmo peito depois que o fluxo diminuir.
*Refluxo e leite de vaca:
Uma parte significativa dos casos de refluxo em bebês tem como causa a alergia à proteína do leite de vaca. Se o caso for de alergia, o tratamento padrão para refluxo não funciona.
Por isso, a Sociedade Americana de Gastroenterologia Pediátrica e Nutrição (NASPGHAN) recomenda que nos casos de refluxo se faça um teste, por duas semanas, de retirada da proteína do leite da dieta.
Se o bebê melhorar do refluxo nesse período, possivelmente o refluxo é causado por sensibilidade ao leite de vaca. Reintroduza o leite em seguida, para verificar se realmente há uma relação entre o consumo de leite e o refluxo.
Se você observar que o refluxo é provocado ou piorado pelo consumo de leite de vaca, converse com o seu pediatra para avaliar o diagnóstico e o tratamento. O período total de desintoxicação do leite é de quatro a oito semanas.
Saiba que exames de alergia em bebês pequenos não são precisos. Além disso, existe um tipo de alergia em que os efeitos só são sentidos bem depois do consumo do alimento e que não é detectável por exames.
A forma mais confiável de se diagnosticar alergia/sensibilidade é a observação das reações da criança ao consumo do alimento.
* Refluxo e leite de vaca II
Se você amamenta exclusivamente, observe se o bebê melhora com a restrição da proteína do leite da sua dieta. A proteína do leite de vaca passa para o leite materno. É preciso cortar leite e derivados da alimentação da mãe.
Crianças que não puderam ser amamentadas, devem usar fórmulas extensamente hidrolisadas (pregomin ou alfaré) e em casos mais graves, fórmulas de aminoácidos (neocate). Vale lembrar que essas fórmulas são caras e de difícil aceitação pelo bebê.
Fórmulas à base de soja só podem ser prescritas para pacientes sem sintomas gastrintestinais e com idade superior a seis meses.
Levar em consideração a possibilidade de relactação, uma vez que o leite materno é o mais indicado.
Informações sobre técnica de relactação(com sonda)
Leite de cabra não é recomendado para este período de teste, porque ele é praticamente idêntico ao leite de vaca.
Se o seu bebê já come sólidos, é muito importante restringir completamente a ingestão de proteína do leite de vaca, o que inclui iogurtes, pão de queijo e qualquer coisa que contenha leite em pó, soro de leite ou caseína em sua composição. Evitar derivados e qualquer produto com derivados. Ler rótulos de tudo.
O teste de exclusão do leite não funciona sem a retirada total.
Sintomas adicionais (além do refluxo) de alergia a leite de vaca incluem: diarréia com ou sem sangue, prisão de ventre crônica, dermatite atópica, urticária e, mais raramente, bronquite e asma.
Pode-se estudar a possibilidade de alergia a outros alimentos.
A alergia a que nos referimos aqui é à proteína do leite, comum em bebês pequenos, que é completamente diferente da intolerância a lactose, que é raríssima em bebês menores de um ano.
* Principais remédios
Normalmente, os médicos receitam um tratamento com um antiácido e um procinético, associados.
Os procinéticos são remédios que tem o objetivo de “segurar” o alimento no estômago. São os esvaziadores gástricos.
Embora esses remédios funcionem muito bem para alguns bebês, são comuns os casos de reações adversas como irritação, sono agitado e cólicas. É uma reação relativamente comum especialmente em bebês menores de 6 meses e amamentados. Se o seu bebê começou a dormir mal ou ter cólicas após o uso de domperidona ou de bromoprida, converse com o pediatra para discutir uma possível substituição de remédio.
A eficácia dos procinéticos para o tratamento do refluxo é um tema um pouco controverso e há quem defenda que eles são desnecessários, porque os efeitos mais dramáticos são sentidos mesmo com o uso de antiácidos.
Além disso, muitos gastropediatras desaconselham o uso de esvaziadores gástricos em bebês amamentados exclusivamente e em livre demanda, pois o leite materno é de fácil digestão e já tem a função de ser eliminado rapidamente do estômago.
*Principais remédios II
Quanto aos antiácidos, remédios como mylanta, que só neutralizam a acidez do estômago, não são usados para tratamento do refluxo. A longo prazo só atrapalham.
Em geral, os remédios receitados (ranitidina – normalmente a primeira opção do pediatra e omeprazol – reservado para casos mais severos), que fazem com que o estômago produza menos ácido.
Esses remédios só fazem efeito depois de duas semanas de uso, não espere melhora imediata. lembrar que esses remédios possuem indicação específica, só podem ser prescritos pelo médico e possuem efeitos colaterais.
*Recomendação final
Se o seu bebê não é um golfador feliz (ou seja ele não tem ganho peso bem e se incomoda com as golfadas e/ou vômitos), experimente primeiro observar se o seu caso não é de hiperlactação.
Observe ainda a possibilidade de alergia ao leite de vaca.
Medidas simples de postura, de ajudar com a hiperlactação e uma dieta de teste para alergia podem ser muito úteis, resolver o problema e evitar medicações e exames desnecessários.
Se o bebê não responder a nenhuma dessas medidas, continuar irritado, com ganho de peso insatisfatório, irritado, com dificuldades para mamar e dormir, é MUITO recomendável que o caso seja acompanhado por um bom gastropediatra, que é o profissional que tem mais condições de tratar o refluxo.
Créditos: Daniela (moderadora Soluções e bebês com refluxo e alergia a leite) e Fernanda (moderadora Soluções, GVA e bebês alergia a leite e bebês com refluxo)
(Fonte: grupo aleitamento solidário facebook.)



De Vovó para Vovó: Atualmente quase todas as crianças sofrem de refluxo. Então mamães e papais, estejam atentos e na dúvida corra ao seu pediatra.