segunda-feira, 25 de março de 2013

Decoração para a sua Casa na Páscoa



A Páscoa é um feriado importante dentro do cristianismo e esperado por todos nós para comemorar a ressureição de Cristo. Como em outras festas do nosso calendário, gostamos de receber a família e amigos para festejarmos juntos,  e por isso,  é sempre bom ter a casa  preparada r decorada para tal evento.
Muitas pessoas gostam de entrar totalmente no clima do feriado de Páscoa,  e fazem uma decoração referente a esse dia, dando um ar mais festivo ao ambiente. 
Hoje  dou algumas dicas para você se inspirar e criar um decoração super bacana para enfeitar a sua casa e receber seus amigos e família. para ter uma linda festa de Páscoa .


  Sugestão de decoração de Páscoa da EMPÓRIO DAMIANI
                             

Sugestão de decoração de Páscoa da EMPÓRIO DAMIANI

                                                        Sugestão de decoração de Páscoa da EMPÓRIO DAMIANI
 

                                 
                                              Decoração da mesa do almoço de Páscoa - em rosa


Enfeites para cadeiras

Pequeno arranjo com galhos secos e ovos pintados, fitas

Arranjo de flores, galhos secos e ovos pintados


Muito colorido na decoração


Almoço festivo  de Páscoa

Arranjos florais


Decoração em vidros ou vaso - ovos ou balas e flores

Decoração da mesa do almoço de Páscoa - em azul



De Vovó para Vovó: então, vamos preparar nossas casas para receber nossa família e amigos?
Não esqueçamos de agradecer ao Pai por todas as graças recebidas  e assim,  comemorar mais um ano,  o seu Renascimento.






quinta-feira, 21 de março de 2013

Alice e a Calopsita




Alice todos as manhãs, para a minha alegria, vem para a minha casa. Quando ela chega, não chama pela  Vovó. Sai do carro do papai e já começa a chamar a " Bé".
Bé é a Bela, uma calopsita que ela ama e, inclusive, foi uma das primeiras palavrinhas que ela aprendeu a balbuciar.
Do quarto ouço ela dizer: Bé, Bé... entao pulo da cama e vou ao encontro dela.
Parece que o bichinho já a conhece porque começa a cantar e assobiar alegremente.
Pego Alice do colo do papai, e juntas damos comidinha e renovamos a água da gaiola. Fazemos isso desde que ela já tinha seus 5, 6 meses de idade. Talvez por isso ela, goste tanto do bichinho e já acostumou com esse rotina diária. Quando tiro a Bela da gaiola, ela fica louquinha. Colocamos ela sobre o armário onde fica a TV, e ali ela fica acompanhando os nossos movimentos.
Uma exibe-se para a outra.
Alice conversa, num linguajar por mim indecifrável, canta, dança, desfila, e mostra a roupa, enfim, faz para a Bela todo o repertório de gracinhas que ela já sabe fazer.
A outra, mexe a cabecinha, pia muito alto, depois mais baixo, bate as asinhas, e acaba sempre voando da estante para o sofá.
Quando está caminhando no chão, Alice vai atrás dela, querendo pegá-la, e eu corro atrás das duas para que não se machuquem.
É uma canseira, mas tudo vale a pena, porque acho apaixonante ver e sentir essa interação da criança com o animal. É lindo!!!!.



De Vovó para Vovó: o amor dos animais pelas crianças é lindo. A recíproca nem sempre é verdadeira. Por isso acho muito legal ensinar à criança a ter carinho pelos  animais.




terça-feira, 19 de março de 2013

Mais sapatinhos para o bebê...

Olhem que lindinhos esses sapatinhos para nossos bebês. Me foram enviados por Gisela Salgado, para enfeitar o blog da Vovó.





De Vovó para Vovó: eu quero aprender a tricotar  ou crochetear cada um destes. Não são umas paixões?
Obrigada Gisela.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Quartos para seu bebê

Abaixo algumas fotos de quartos de bebê decorados por  Érika Rocha, degsiner de interiores.
Aproveitem as dicas e Inspirem-se!!!!








BERÇO
Por ser o principal móvel do quartinho, é essencial ter ainda mais cuidado com a segurança na hora de escolher o mesmo. Se as grades laterais forem ripadas, ver a distância e altura correta para o bebê não ficar preso entre as ripas ou conseguir pular do berço. Ter grade articulada para manusear com mais facilidade o bebê e estrado com níveis de elevação. Não ter ferragens aparentes e ser pintado com tinta atóxica.




POLTRONA
Item escolhido para a mãe, pois é nela que o bebê será amamentado, ou seja, a mamãe permanecerá ali com certa frequência. Então opte pela poltrona mais confortável! A mãe deve estar com as costas bem alinhadas ao estofamento, cabeça na altura do encosto e a planta dos pés deve encostar no chão, mas se preferir escolha um apoio para os pés. E essencialmente a poltrona deve ter o apoio para os braços, pois fornece maior sustentação no momento da amamentação.






MESA OU CRIADO MUDO

Usados como apoio. Para quem optar por cômoda + trocador, é uma saída para não ficar sem ter onde colocar alguns objetos ou até mesmo decorações. :)




Há também quem prefira um quarto projetado para o bebê mas que possa ser “moldado” conforme a idade da criança sem precisar sofrer grandes alterações. Mas para isso é preciso levar em conta que:
De 0 à 2 anos – O essencial para o quarto é o berço, cômoda, armário, poltrona de amamentação e iluminação adequada.
De 2 à 7 anos – O ambiente deve incentivar e motivar o desenvolvimento mental da criança. Ambientar o local com o espaço de descanso, brincadeiras e área para guardar os brinquedos é uma forma de ensiná-los desde pequenos a se organizar.
De 7 à 9 anos – Uma área para trabalho é essencial! Escrivaninha em um lugar bem iluminado, de preferência junto à janela.



De Vovó para Vovó: eu amo essa parte de decoração. Não sei vocês, minhas amigas. De qualquer forma, de vez em quando estarei postando idéias para tentar trazer alguma inspiração, na montagem do quartinho de seu filho, neto, enfim, da criança da vez.




quarta-feira, 13 de março de 2013

Por que é tão difícil colocar limites no seu filho


Os pequenos tiranos de hoje são resultado do encontro de duas gerações sem limites, diz Tania Zagury, mestre em educação e autora de "Limites Sem Trauma" (Record).
"Quem está criando filhos agora são os que já tiveram liberdade na infância e estão frente a uma situação que não vivenciaram: os filhos deles também querem fazer de tudo. A liberdade da criança acaba tirando a dos pais."
A família está sob o governo das crianças, afirma pesquisadora
Zagury fez um estudo com 160 famílias no início dos anos 1990, quando já identificava o surgimento da tirania infantil. "Os pais dos anos 1980 tinham sido criados de forma dominadora e queriam uma educação liberal."
Entre os anos 1970 e 1980 a criança se tornou ator da história, segundo Mary Del Priore, organizadora do livro "História das Crianças no Brasil" (Contexto).
A tendência começou depois da Segunda Guerra. Ao mesmo tempo, surgiram leis de proteção à infância, jovens ganharam visibilidade no cinema e na publicidade e as famílias diminuíram.
"A mulher [que trabalha fora e começa a tomar pílula] passa a querer ter menos filhos para criá-los bem. E a criança ganha lugar como consumidora. Há uma transformação no papel dos pais", afirma a historiadora.

CRISE DE AUTORIDADE
O problema é que a balança foi toda para o outro lado: da rigidez à frouxidão, analisa o psicanalista Renato Mezan, professor da PUC-SP. "Por um lado, é um avanço social, há mais diálogo na família e mais decisões consensuais. Mas, por outro, os pais têm medo de exercer a autoridade legítima. É uma crise de autoridade generalizada."
Há também uma inversão de papeis, segundo a pedagoga Adriana Friedmann, doutora em antropologia e coordenadora do Nepsid (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento).
"Há uma 'adultização' precoce e, ao mesmo tempo, um prolongamento da infância", diz. "Não dá para culpar só os pais. Todos são vítimas da tendência sociocultural. As crianças estão expostas a um grande número de estímulos e influências da mídia."
Para a psicanalista Marcia Neder, os pais se sentem obrigados a mimar os filhos e há muitas exigências em torno de um ideal da mãe perfeita. "Fica difícil dizer 'não' em uma sociedade que trata a criança como um deus."
A blogueira Loreta Berezutchi, 29, sente na pele as cobranças do que ela chama de "filhocentrismo". Loreta é mãe de Catarina, 3, e Pedro, 5. O menino não dá muito trabalho, mas Catarina...
"Ela está sempre batendo o pé. Empaca quando não quer sair de casa e quer escolher a roupa que vai usar. Às vezes, quer blusa de frio no calor e é difícil fazê-la mudar de ideia", conta.

Fabio Braga/Folhapress
A blogueira Loreta Berezutchi com a filha caçula, Catarina, 3, no playground do condomínio onde moram, em São Paulo

A blogueira Loreta Berezutchi com a filha caçula, Catarina, 3, no playground do condomínio onde moram, em São Paulo
Além de comprar "as brigas que valem a pena" com a filha (como não deixá-la viver só de bolacha e iogurte), Loreta tenta não ser guiada pela concorrência que há entre mães blogueiras para ver quem é a "mais mãe", ou seja, a que mais paparica sua prole (ela escreve no www.bagagemdemae.com.br).
"Na hora de apontar o dedo, todo mundo aponta. 'Ah, meu filho só come comida saudável e o seu toma refrigerante'. Você se sente culpada por não ser o modelo de mãe que cozinha para o filho, dá água mineral etc.", diz.
Ela admite que sua vida hoje gira em torno dos rebentos e acha que faz parte do pacote. "Eu estava preparada para isso quando decidi ser mãe. Mas faz falta ter uma vida social que não os inclua."
Enquanto a criança ainda é um bebê, é normal que a vida da família seja pautada pelas necessidades dela, de acordo com Zagury. "Mas, a partir dos três, quatro anos não precisa ser assim. Os pais devem dar proteção aos filhos, não sua própria vida."

MAMÃE EU QUERO
Encontrar o equilíbrio pode ser complicado quando a criança tem entre dois ou três anos, aponta Friedmann. "Elas estão na fase de se descobrirem como pessoas com identidade única. Nesse período, há uma necessidade da afirmação do eu, por isso experimentam um jogo de força com os adultos."
É fundamental os pais terem clareza sobre quais regras vão impor aos filhos. Só assim conseguirão ser firmes.
"Os limites devem ser colocados na primeira infância, quando se constroem as bases da personalidade", acrescenta Friedmann.
A psicopedagoga Maria Irene Maluf, membro da Associação Brasileira de Psicopedagogia, lembra que regras dão segurança. "A opinião da criança não deve ser ignorada, mas ela não sabe escolher o que é melhor para ela. Ninguém nasce autônomo."
No fundo, mesmo os mais rebeldes gostam de saber até onde podem ir, complementa a também psicopedagoga Betina Serson. Para quem tem um déspota mirim em casa, ela recomenda começar a disciplina estabelecendo uma rotina (veja mais orientações ao lado).
"A ideia de que colocar limites pode ser danoso à criança é 'idiota'", afirma Mezan. Segundo ele, a inexistência de regras gera ansiedade dos dois lados.
"Qualquer renúncia ao prazer imediato passa a ser vivida como uma frustração insuportável pela criança. Muitas vezes, porque seu desejo é logo satisfeito, ela acaba valorizando pouco o que tem", afirma.

Juliana Vines para Folha de São Paulo
Editoria de Arte/Folhapress


De Vovó para Vovó: Não é fácil mas é preciso impor limites aos nossos pequenos. Nos esforcemos para  educá-los e que tenhamos força e determinação para mostrar a eles o que é certo e o que é errado.







segunda-feira, 11 de março de 2013

Dicas de Decoração para quarto infantil

Algumas dicas "básicas" para decorar o quarto de seu filho.


O seu filho está crescendo e pede um espaço só para ele? Que tal decorar um quarto para agradá-lo?

Dicas de Decoração para quarto infantil




Pense primeiro no orçamento disponível para a decoração do quarto. Planeje o espaço do lugar antes de comprar os móveis.
Na hora de comprar a cama, adquira uma de tamanho grande, que servirá até a adolescência ou além disso.
Decore com móveis funcionais, ou seja, prateleiras que depois de guardarem os brinquedos podem servir para livros escolares no futuro.
Se quiser dar um toque feminino para o quarto da menina, os laços são sempre uma boa pedida, quando colocados em volta de um abajur. Para os meninos, adesivos de parede com temas masculinos decoram o quarto de maneira diferenciada.
As cortinas devem ser em tons suaves, para não roubar a atenção do local.
E se a criança for grande, deixe-a ajudá-la na decoração do quarto, afinal, é ela quem vai ficar a maior parte do tempo no cômodo. E se quiser ideias de decoração, folheie revistas de arquitetura ou procure fotos de quartos prontos na internet que servirão para inspirar!



De Vovó para Vovó: Como falei, são dicas BÁSICAS" para que você não gaste em vão. Hoje em dia, tudo deve ser muito pensado.
No próximo blog, algumas sugestões de quartos lindos de bebê, e de crianças maiores.




quinta-feira, 7 de março de 2013

Música para crianças pequenas


Como a música pode ajudar meu filho?

Bebês e crianças pequenas, de 1 a 3 anos, têm muito a ganhar ouvindo música. É divertido e estimula o movimento, o que é importante para os pequenos desenvolverem habilidades físicas e coordenação motora. Crianças aprendem se movimentando.

A música também ajuda a fortalecer seu vínculo com seu filho, pois ele vai adorar ver você dançar ou cantar. Imagine só a alegria que vocês vão compartilhar dançando ao som de melodias suaves, ou como ele vai se divertir pulando com músicas mais enérgicas.

Não há provas científicas de que crianças expostas à música desde cedo fiquem mais inteligentes, como se chegou a acreditar. Mas há muitos outros benefícios.

Que tipo de música é melhor para o meu filho?

Deixe seu filho escutar o que ele gostar. Experimente suas próprias músicas favoritas. Não é porque ele é criança que só pode ouvir música de criança. Teste música erudita, samba, rock, o que quiser. Qualquer opção com uma boa melodia ou uma batida interessante funciona -- mas músicas lentas podem funcionar melhor na hora de dormir.

De manhã, toque música clássica (experimente algo bem alegre, como um concerto para piano de Chopin ou "As Quatro Estações", de Vivaldi), para ele acordar com o astral leve e para cima.

Crianças mais velhas podem gostar ainda de músicas com letras que consigam acompanhar. Há muita coisa boa no mercado de música infantil. Músicas de adulto que tenham letras interessantes ou engraçadas também façam sucesso.

Na hora de escolher a música, pense em algo simples e alegre. Talvez você prefira ficar longe de rock, grunge ou rap, mas tudo depende de cada família.

As seleções musicais não precisam ser só gravadas. Cante você, de vez em quando. Músicas com trocadilhos, como "O sapo não lava o pé", são divertidas, assim como as com gestos. Se seu repertório está meio enferrujado, pergunte na escola que música as crianças gostam de cantar, ou então em uma loja de CDs.

(Escrito para o BabyCenter Brasil - Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil)



De Vovó para Vovó: Minha neta Alice adora dormir ao som de Beatles para crianças. Ela literalmente A-DO-RA.  Coloco ela no berço, ligo o CD e ela canta junto até adormecer. É lindo de ver.




terça-feira, 5 de março de 2013

Adaptação da criança na escola

O período de adaptação na escola é uma etapa bastante delicada pela qual pais e crianças passam.

OH   MY  GOD...
Para tentar entender e tranqüilizar a todos a respeito dessa fase vamos discorrer sobre algumas situações.
Tente imaginar, você adulto, ao enfrentar o primeiro dia em um novo trabalho ou ainda sozinho em uma festa, onde todos são seus desconhecidos. Sensação ruim essa, não é? Pois é. A adaptação da criança na escola pode demorar de um dia a meses dependendo da idade e do tipo de relação que tem com as pessoas mais queridas.
No berçário, até uns cinco ou seis meses de idade costumamos dizer que a adaptação é mais dos pais, que não sem razão, ficam apreensivos em ter que delegar os cuidados que até então eram feitos só por eles a outras pessoas. Até essa idade, apesar de poder estranhar um pouco a nova rotina o bebê, via de regra, ainda não estranha pessoas e essa transição costuma ser muito tranqüila.
Dos seis ou sete meses até quase três anos de idade é a idade mais trabalhosa, pois a criança já estranha e não consegue elaborar um raciocínio para compreender o que significa a escola, o que está fazendo lá e principalmente que os pais continuam a existir mesmo quando não estão diante de sua vista. Por isso é preciso ter muita tranqüilidade, paciência e principalmente confiança na sua escolha.
É importante que a mãe, o pai, avós ou alguém com quem a criança tem um vínculo afetivo forte a acompanhe nos primeiros dias. Essa pessoa deve ficar em algum espaço que a escola tenha reservado para isso enquanto que a criança reúne-se com a professora e os novos amiguinhos. Sempre que a ansiedade, insegurança ou choro resolverem aparecer, a criança vai ao aconchego desta pessoa para que saiba que tem um respaldo e que não foi abandonada. É imprescindível que os pais permitam essa aproximação, pois ela precisa formar vínculos com a professora e os novos amigos. Se os pais ficam dentro da sala de aula é claro que a criança vai ficar o tempo todo debaixo da proteção e não conseguirá estabelecer um relacionamento.
Aos poucos ela vai percebendo como é gostosa essa nova vida e entendendo o que significa a escola, aonde ela vai se socializar, desenvolver a coordenação, aprender a lidar com tempo, espaço, lateralidade, percepção, desenvolver a linguagem, pensamento lógico, aprender músicas, fazer artes plásticas, além de outras artes, lidar com a diversidade e elevar sua auto-estima além de muitos outros aspectos. É claro que ela não quer nem saber que está desenvolvendo tudo isso, pra ela é pura brincadeira e é isso o mais divertido, desenvolver todos esses aspectos de forma lúdica e saudável.
A partir dos quatro anos a adaptação costuma ser bem mais tranqüila, pois a criança já verbaliza bem e compreende o que está acontecendo. Neste caso um ou dois dias já costumam ser suficientes para que a criança se integre.
É comum neste início que a criança fique ansiosa, proteste para evitar enfrentar essa situação. Afinal a casa dela é um espaço onde já domina tudo e todos. Conhece tudo e sabe como conseguir as coisas com cada adulto que ela convive desde que nasceu. A escola irá lhe parecer em um primeiro momento um desafio que ela não está com vontade de enfrentar, o receio do novo. Por mais que os pais estejam apreensivos é importante procurar não passar essa preocupação à criança, mas sim ressaltar os pontos positivos, falando bem da escola, das novidades, dos amigos e brincadeiras. Os pais devem ainda tentar evitar de falar sobre as preocupações na frente da criança o que a deixará mais apreensiva. Dorzinhas de barriga, sono, manhas são esperadas nesse contexto.
Um aspecto difícil é muitas vezes o sentimento de culpa que passa pela cabeça dos pais de não poderem estar o tempo todo com seu filho, principalmente para as crianças que ficam período integral. Não há porque se sentirem assim, pois as crianças crescem, amadurecem e precisam de novas experiências com outros da mesma idade. Não é necessário se preocuparem, pois essa experiência, por mais longa e cheia de lágrimas dos dois lados, que seja, não traumatiza. Todos superam e certamente no futuro nem se lembrem desses primeiros dias na escola.
Essa fase pode parecer dolorosa, mas aos poucos, pais e criança começam a confiar na escolha que fizeram e a lidar com mais tranqüilidade e prazer com essa etapa que é fundamental na construção da personalidade da criança.
(Escrito por Karen Kaufmann Sacchetoo
Pedagoga, Especialista em Distúrbios de Aprendizagem, Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento)



De Vovó para Vovó: minha netinha ainda não está indo para a escolinha. Mas querem saber? Acho que o dia que ela for, ela vai chorar de um lado e eu do outro. Melhor mesmo será eu não levá-la nos primeiros dias. :((


segunda-feira, 4 de março de 2013

Veja o que realmente acontece no primeiro ano de vida do bebê

Recebi da amiga Juli Ruiz esse texto escrito por Gisela Blanco  para a revista Super Interessante e transcrevo para vocês, porque também achei super  legal.
Obrigada Juli, pela colaboração.

Acompanhar os primeiros meses da vida de um filho é uma experiência inigualável, emocionante. Mas está longe de ser um conto de fadas. Veja o que realmente acontece no primeiro ano de vida do bebê.

Esqueça a fofura tranquila dos comerciais de fraldas. Na vida real, que você verá relatada aqui nesta reportagem, o primeiro ano de um bebê é uma fase de pouco sono e muito trabalho. Sempre com altas doses de emoção. Um tempo em que o bebê triplica seu peso e pode ganhar mais da metade da altura que tinha ao nascer. Em que aprende a sugar, comer e até as primeiras palavras. Para os pais, hora de aprender o significado de palavras tão esquisitas quanto colostro e icterícia. E a lidar com uma pessoa recém-chegada ao mundo: estar disponível 24 horas, trocar fraldas, identificar choros e entender as polêmicas da criação de filhos. Foi assim que aconteceu comigo. Dos primeiros segundos no hospital aos primeiros passos, confira a seguir o relato de uma mãe sincera.
Nasceu! 
Quando os médicos o tiraram da minha barriga, parecia um boneco, molinho. Mas foi só cortarem o cordão umbilical e ele abriu um enorme berreiro, mostrando que estava bem vivo. O cordão umbilical se rompe e então vem o choro: os pulmões, antes cheios de líquido amniótico, agora se expandem para receber o oxigênio. O sistema digestivo também se dilata e a pressão arterial do bebê aumenta em 50%. Além da dor, ele chora de medo: pela primeira vez vê a luz e sente frio. Mas quando nos vimos pela primeira vez, o berreiro parou. As enfermeiras colocaram aquele bebê gelado e macio ao meu lado e ele ficou quietinho ouvindo a minha voz. Passaria a eternidade ali olhando para seu rosto azulado (culpa da fraca circulação após o nascimento). Mas ele precisava passar por seu primeiro check-up.
Um neonatologista pesa, mede e verifica o ritmo cardíaco da criança, testa seus reflexos e resistência muscular. Também pinga um colírio de nitrato de prata para evitar conjuntivites e dá uma injeção de vitamina K - saímos de fábrica sem ela, que é essencial para cicatrizar ferimentos. Mais tarde, tem o exame do pezinho, para identificar distúrbios como hipotireodismo, e o da orelhinha - que testa a reação a sons. Um processo de umas duas horas que inclui um bom banho, que o pai dá com a ajuda de uma enfermeira.
Até que enfim me devolvem o bebê. Afinal, chega outra hora crucial para nós dois: a primeira mamada. Os seios da mãe podem demorar de dois a três dias para produzir leite - e foi o meu caso. Mas o bebê já podia mamar o colostro, um líquido incolor carregado de anticorpos. Aqueles primeiros lanchinhos não eram só bons para ele. Quando amamentava, meu cérebro liberava ocitocina, um hormônio que provoca a formação de vínculos afetivos e ajuda a contrair o útero para que volte ao tamanho normal. Ufa.
Tudo corria bem, mas estranhamente eu me sentia cansada e triste. A cada vez que o bebê chorava, queria chorar junto. E qualquer comentário menos carinhoso, como o "nossa, o bebê já nasceu e a sua barriga continua grande!" que ouvi de uma cunhada era prontamente respondido com uma patada. Era o baby blues: um tipo de tristeza temporária pelo qual até 80% das mulheres passam após ganhar um filho (mas que não é a famosa depressão pós-parto). Culpa da bagunça de hormônios que era meu corpo naquela hora. Mas que em algum tempo - e com a ajuda da amamentação - voltaria ao normal.


1º mês - Aprendendo a mamar e a não dormir Não tem jeito: em menos de uma semana você aprende a dormir pouco, a não dormir nada. De repente se pega festejando por ter conseguido cochilar três, quatro horas seguidas. Até hoje eu tenho na minha casa os horários que o meu filho mamou. A pediatra tinha sugerido manter um diário para a gente monitorar as mamadas dele. Quando voltei ao consultório, pensei que levava uma bomba para a médica: numa certa noite, o guri mamou às 19h30, às 22h15, à 1h30, às 3h50 e às 6h da manhã do dia seguinte. E todo o processo de mamar e arrotar demorava quase uma hora. Para meu desespero, a médica olhou a lista e disse, com aquela irritante calma dos médicos: "Ah, normal. Está ótimo, não se preocupe!" Mas por que tem de ser assim?, eu me perguntava. Pelo seguinte: o bebê demora em cada mamada porque, nessa fase, seus músculos ainda são fracos e sugam pouco leite de cada vez. Depois, ainda é preciso arrotar: essa coisa que hoje você tenta evitar em público, nessa fase é capaz de salvar a vida de um bebê. Provocá-lo no colo da mãe evita que o ar que ele engoliu junto com o leite volte quando já está deitado no berço, o que significa risco de asfixia. Além de mamar muito, bebês também fazem muito xixi e cocô: são quase dez fraldas por dia. Um metabolismo acelerado que significa ter de deixar seu restaurante particular aberto 24 horas. Mas tudo bem. Afinal, esse mês o bebê já é capaz de focar o olhar no rosto da mãe. E, para mim, encarar aquele rostinho tornava tudo mais fácil.

2º mês - O bebê sorriu! 
Eis a grande novidade do mês: sorrisos! Não é pouca coisa: para quem passa o dia ao lado de um bebê que precisa de cuidados constantes, esse primeiro sinal de empatia é um grande motivo para comemorar. As primeiras boquinhas felizes são reflexivas - acontecem sem que o bebê se dê conta. Mas agora que já tem uma visão melhor e uma capacidade maior de controlar os músculos da face, meu bebê já responde ao meu sorriso e produz também os seus primeiros espontâneos, quando acha algo engraçado mesmo. Agora que estamos mais íntimos, eu também sou capaz de uma façanha: identificar melhor cada um de seus choros - o que no início parecia tão difícil quanto aprender mandarim por correspondência. Bebês produzem sons diferentes para cada motivo - fome, sono, dor e até tédio. Com o tempo, as diferenças vão ficando tão nítidas que médicos da Espanha até conseguiram criar um aplicativo de iPhone que identifica cada um dos choros, o Cry Translator. A essa altura eu não precisava, mas baixei, testei e vi que funciona. O duro é segurar um smartphone ou mesmo se concentrar em qualquer outra coisa enquanto o bebê chora. Aquele som desesperado alcança uma média de 3.500 Hz - a frequência perfeita para deixar qualquer adulto maluco.

3º mês - Com a cabeça no lugar O bebê está ficando mais independente - e muito mais divertido. Faço qualquer careta e ele dá boas gargalhadas. Ótima notícia para o pai, que não via tanta graça naquele pacotinho que monopolizava os peitos de sua mulher o dia inteiro. Ele também já sustenta o pescoço sozinho, se interessa por objetos e consegue rolar para o lado. E dorme mais tempo seguido: são cerca de seis horas de sono sem intervalos, o que para mim é um milagre. Agora as sessões de amamentação duram menos de 30 minutos - virei fast food. Mas preciso dizer que tenho pena dos homens, pelo menos por uma coisa: eles nunca saberão como é delicioso amamentar. Difícil de descrever: a sensação de um bebê mamando é parecida com o alívio de fazer xixi quando se está muito apertado - não, é diferente, bem melhor e com toda a fofura que não cabe na comparação. Não bastassem todos esses, tenho outro bom motivo para comemorar: a essa altura, já perdi todos os 15 quilos extras que havia acumulado durante a gestação. Isso os homens certamente vão entender.

4º mês - Investindo no banco Meu restaurante é um negócio lucrativo. Comecei até a investir os rendimentos extras em um banco. Banco de leite. É que meu corpo agora produz tanto que até incomoda. Preciso levantar no meio da madrugada para tirar o excesso do líquido com uma bombinha elétrica, ou meus peitos incham e doem. Então comecei a fazer doações. Todos os dias guardo o excesso em um pote de vidro esterilizado e coloco no freezer. Lá, ele vira uma espécie de sorvete, que uma simpática funcionária de um hospital público vem à minha casa buscar com uma mini-geladeira. São eles também que fornecem os potes de vidro e todo o resto do material esterilizado que preciso para a coleta. Serviço de primeiro mundo, que só um fluido corporal tão valioso merece. Segundo a funcionária do banco, a prioridade do leite costuma ser para bebês prematuros ou em risco de vida, que precisam receber anticorpos. Mas podem ganhar muito mais: uma pesquisa conjunta de Universidades da Inglaterra e Nova Zelândia mostra que o leite materno pode aumentar o QI de alguns bebês em sete pontos, se eles tiverem um gene específico para isso. Mas agora que eu e meu bebê já pegamos o jeito da coisa, gosto tanto de amamentar que o faria até se as pesquisas dissessem que isso o deixa mais burro.

5º mês - Curtindo a vida adoidado (do bebê) Nesse mês eu já estou me sentindo uma mãe mais profissional, dessas que sabem sempre o que fazer. Mais segura e passados os meses críticos em relação à imunidade do bebê, começamos a sair mais de casa. Vamos a sessões de cinema especiais para mães, visitamos exposições, passeamos em parques e encontramos amigos. É claro que há sempre uma ou outra fralda para trocar em algum lugar inusitado - mas de repente tudo parece muito mais fácil. Quer dizer... nem tudo. É só fazer uma viagem com o bebê que ele volta a acordar quatro, até cinco vezes por noite. Desesperada, começo a ler todos os livros sobre sono do bebê que encontro e procurar dicas de outros pais na internet (se quiser saber as principais dicas, corra para a página 40). O mais famoso método de treinamento, descrito por pediatras espanhóis no livro Nana Neném recomenda até aguentar crises de choro do bebê no início da noite até que ele adormeça - o que pode durar mais de uma hora. Até ensaio segui-lo, mas não aguento nem os primeiros cinco minutos. Apesar do cansaço e das brigas de família que a falta de sono pode provocar, monto um esquema de revezamento com o marido e vamos tentando ensinar o bebê a dormir aos poucos, à nossa maneira. Não funciona muito, e eu passo o dia reclamando do sono. Mas a esperança é a última que dorme.


6º mês - Primeira papinha O bebê está cada vez mais independente e, ao fim desse mês, vai parar de se alimentar só de mim, quer dizer, do meu leite. Ele já tem dois dentes e chega a hora de provar os primeiros alimentos sólidos. Já tinha me acostumado à minha função de restaurante 24 horas e confesso que sinto algo estranho: ciúmes de um mamão. É que foi essa a fruta que escolhemos aqui em casa para dar em sua primeira refeição "de gente grande". Já meu marido, ao contrário, está empolgadíssimo com a ideia de participar mais da vida do bebê. É ele quem dá a primeira papinha, no início recebida pelo nosso filho com a mesma cara feia que ele faria para qualquer outra coisa que déssemos. Mas logo se acostuma e parece gostar. Os médicos recomendam que a introdução de alimentos seja lenta e gradual: uma fruta durante três dias antes de iniciar a próxima, e só então começar com os alimentos salgados. A estratégia é para ajudar a identificar alergias e evitar que o bebê passe mal. Nesse mês, o pequeno também ganha uma outra importante habilidade: a de sentar-se sozinho. Agora seus músculos já conseguem sustentar o peso do tronco nas costas. Ainda sem os vícios de postura que logo vai ganhar (como os da mamãe), senta-se ereto como um pequeno Buda.


7º mês - Bebê, esse ser social Nunca foi tão fácil fazer amigos. É só entrar com o bebê no elevador que o papo com os estranhos muda da previsão do tempo para "olha como esse menino cresceu!". Aliás, boa parte dos estranhos agora já são conhecidos: os vizinhos chamam meu filho pelo nome e eu sei onde cada um deles mora e a idade dos filhos. Também é muito fácil fazer amizades em qualquer pracinha, parque ou aeroporto. É só ter o bebê no colo para alguém puxar papo. Quando dois colos com bebês se encontram, então, crescem ainda mais as chances da amizade funcionar - e até durar além da fila do check-in. Meu círculo social ainda cresceria mais: é só acrescentar os amigos que conheci pela internet, a maior pracinha do mundo, abarrotada de mães e pais de todo tipo, cheios de dúvidas e conselhos para dar. A parte chata são as comparações: muitos pais gostam de acompanhar o desenvolvimento de outras crianças para concluir se seu filho está indo bem - "Já engatinha como o João?", "Come de tudo que nem o Pedrinho?". O que eu acho uma grande bobagem. Mas confesso que muitas vezes não consigo resistir e faço isso também.


8º mês - Ele mastiga! Os primeiros dentes já haviam começado a nascer por volta do 6O mês, mas agora eles já são vários e o bebê de fato mastiga comida, que nem gente. Ele já consegue comer o mesmo que os adultos, o que me dá liberdade para ir a restaurantes sem me preocupar com papinhas. Por outro lado, se você lembra de quando seu siso nasceu (se é que isso aconteceu), deve imaginar como é irritante essa fase para aquela boquinha. Ele tenta morder para coçar a gengiva e aliviar a dor. Aprendi um truque divertido: colocar maçãs, bananas e outras frutas na geladeira para o bebê morder - o que também pode fazer uma baita meleca. Momentos como esse podem render cenas engraçadas. Por isso todas as câmeras da casa ficam a postos para gravar caretas e gargalhadas. Sei que o mundo já tem um excesso de vídeos de bebês fazendo coisas engraçadinhas, mas pelo que passei até aqui, desconfio que terei muitas saudades do meu filho desse tamanho.

9º mês - Aprendendo a engatinhar Nessa fase, a maioria dos bebês já está pronta para sair se movimentando por aí engatinhando. Alguns o fazem até antes. Outros, nem chegam a engatinhar. Desconfio que seja o caso do meu: ele se levanta facilmente segurando nos móveis da casa, mas quando tenta engatinhar não tem muito sucesso. Nada preocupante: cada bebê se desenvolve em seu próprio ritmo. Ele agora se parece mais do que nunca com um clássico bebê de comercial: já tem alguma autonomia, mas ainda com aquele corpinho de bebê, cheio de dobrinhas. Já pesa nove quilos: quase três vezes o que tinha ao nascer. Como já come de tudo e agora só mama cerca de três vezes por dia, eu também ganhei mais autonomia. Mas não é fácil deixá-lo com outra pessoa: nessa época o bebê começa a perceber que ele e a mãe são seres diferentes e, por medo de ser abandonado, abre um berreiro quando eu me afasto até para ir ao banheiro. É a chamada ansiedade da separação. Como o rapazinho ainda não tem muita noção de tempo, para ele aqueles segundos que eu passei no banheiro podem parecer mesmo uma eternidade.


10º mês - Impulso tecnológico Depois de algum tempo de treino, encontrei um bom método para tentar fazer o bebê engatinhar: meu smartphone dando sopa, para que ele tentasse alcançar. Nessa fase, bebês raramente têm a coordenação motora afinada o bastante para navegar pela tela, mas as cores do monitor cheio de ícones coloridos já é prato cheio para eles. Funcionou! E agora ele se arrasta pela casa inteira. Passo meus dias correndo atrás dele e tirando objetos perigosos da frente - tanto que eu quase me arrependo de tê-lo incentivado a se movimentar. O jeito é deixar a casa à prova de bebês: quinas de mesas ganham proteção de borracha e objetos que não podem ser levados à boca vão para o alto. Todos os livros e revistas também ganham um novo abrigo. Apesar de todas as brincadeiras que já podemos fazer juntos, se tem algo que o meu bebê adora, é rasgar papel. E basta uma rápida procura no YouTube para ver que essa divertidíssima brincadeira é preferência mundial desses projetos de gente.


11º mês - Andou! Mas... já? Não passou nem um mês engatinhando e já resolveu se levantar e sair correndo. Um susto! Ainda faltava um mês para seu aniversário, e eu não sabia que bebês tão pequenos já podiam andar. Fui consultar o Dr. Google e descobri que era perfeitamente normal. Precoce mesmo era o bebê de uma notícia que li por lá: em 2007, Reuben Robinson, do Reino Unido, começou a andar com apenas seis meses. Coitados dos pais: com os primeiros passos, vêm também muitos tombos. Para mim, seria um mês de grandes emoções, que incluíram vê-lo pular do berço, escalar todos os móveis e arrastar banquinhos para então subir neles e alcançar novas partes da casa. E de muito condicionamento físico para correr atrás dele o dia todo. Apesar do cansaço, tenho a impressão de que chegamos ao auge da fofura, cheio de cenas divertidas. Por falar nisso, agora começo também a entender aqueles pais corujas que ficam falando para as pessoas "olha o que o meu filho já sabe fazer!". É mesmo surpreendente ver que já anda por aí aquele ser que há poucos meses - ou páginas atrás - não era capaz de sustentar a própria cabeça ou sorrir. Aproxima-se o primeiro aniversário. É o fim de uma saga (e o início de tantas outras), que acaba com uma ótima sensação: missão cumprida! Sobrevivemos.


Um início doloroso No primeiro dia em casa, má notícia: havia pedras nos meus peitos. A cada vez que o bebê vinha para mamar, meus mamilos desacostumados doíam e sangravam ¿ e eu urrava de dor. É um momento de tensão que faz muitas mães recorrerem à mamadeira. Perguntei para minha mãe como resolver. Nada. Perguntei para minha sogra: pior ainda. (Aliás, eis aí outro mito: as avós dizem que sabem, mas como criaram bebês décadas atrás, não se lembram de tanta coisa). Quem me salvou foi uma vizinha que tinha uma bebê pequena. Bastou fazer compressas de água quente e pronto, as pedras viraram leite. Isso também ajudou a fazer o bebê mamar e dormir mais. Resultado: tratei o problema e ganhei uma amiga do peito. Com o tempo, amamentar foi ficando mais fácil e indolor. 

De hoje em diante 
No segundo ano de vida, o bebê vai enfrentar outras transformações importantes: aprende a falar, conquista memória de longo prazo e começa a conectar nomes a pessoas, objetos e lugares. Ganha a autonomia motora que já permite comer sozinho e fazer tarefas como até vestir a própria roupa. Pode ser que ao fim desse ano ele também comece a dispensar as fraldas - para alegria dos pais que nos últimos anos trocaram mais de 3 mil delas! No terceiro ano, o céu é o limite: já poderá conversar e até prestar atenção em algo por um bom tempo, como em um filme longa-metragem. Começa também a fase de socialização e ele vai começar a brincar de verdade com outras crianças ¿ até então o comum era que interagissem apenas na hora de disputar algum brinquedo.


De Vovó para Vovó: nós aqui em minha família já passamos esse primeiro ano de Alice e as emoções transbordam dentro de nós. Uma criança em qualquer família, é a melhor coisa que pode existir. Muita preocupação mas a felicidade é ímpar e infinita.



domingo, 3 de março de 2013

Informações e dicas para o primeiro corte de cabelo do seu bebê


Quinta-feira última, 28/02/2013,  Alice, minha netinha, foi pela primeira vez ao salão de beleza. Foi cortar os cabelos que estavam cheio de pontas. Se comportou muito bem e até  parecia uma mocinha em seu apenas,  1 aninho de vida. ( 1 ano e 2 meses).

Alice
Então dando continuidade aos cabelos de nossos bebês, hoje passo informações e dicas sobre corte de cabelos.


As mamães de primeira viagem ficam encantadas com os seus bebês, não importa se eles nascem cabeludos ou carequinhas, o importante é que para elas eles são os bebês mais bonitos do mundo. Porém, conforme o pequenino cresce, os cabelos também tendem a crescer, e como eles não nascem a partir de um corte feito, é possível que haja mais pontas em um lado do que do outro, ou então que demore muito para crescer e então nasce a dúvida de Qual o Primeiro Corte de Cabelo é ideal para seu bebê.

Qual o Primeiro Corte de Cabelo Ideal para o Bebê

A Importância do Primeiro Corte

O que acontece na verdade é que o cabelo, quando não é cortado regularmente acaba perdendo a força, fazendo com que ele naturalmente demore mais para crescer mesmo. Mas muitas mamães acabam ficando com dó ou não sabendo qual o corte ideal para o pequenino que ainda não tem as madeixas definidas por completo.
O primeiro corte deve ser feito com bastante cuidado e claro, com um profissional que tenha de fato paciência para fazer este trabalho, afinal, estamos falando de um bebê que poderá não ficar quieto na hora de cortar o cabelo. O ideal é que sejam cortadas apenas as pontas do cabelo, sem definição de corte ainda, pois é bastante possível que não haja comprimento para que isto possa ser feito.
A partir de então, o cabelo ganhará mais força e então poderá ser definido um corte. Também é necessário levar em consideração, que o cabelo é algo que atrai muito as crianças pela espessura que eles tem, e constantemente puxam os fios, o que não é interessante para eles.

Qual o Primeiro Corte de Cabelo Ideal para o Bebê

Dicas para Acertar Sempre

Se o cabelo do seu bebê já esta grande e um pouco mais grosso, procure cortes mais curtos para os fios não ficarem roçando na nuca ou atraindo a mão do bebê o tempo todo para eles, pois isto poderá machucá-los, principalmente quando ficam nervosos e choram, o que pode até se tornar um toque.
Como dito anteriormente, procure não cortar o cabelo da criança sozinho, ou em qualquer profissional, pois as crianças poderão ficar agitadas, e para cortar o cabelo é necessário tesoura, algo bastante perigoso para os pequenos, mas é interessante também não deixar de cortar pelo menos um pouco das pontas para que assim os fios tenham força para crescer ainda mais bonitos e saudáveis.


De Vovó para Vovó: as fotos de Alice cortando seu cabelinho pela primeira vez no salão, já  foram para o diário dela. Essa Vovó  ficou toda faceira e achou que ela linda com o novo corte. Será que sou uma vovó coruja??? (rs)